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      Poze do Rodo pede para ficar em ala do Comando Vermelho. Funkeiro diz que 'não é bandido' e denuncia 'criminalização da arte'

      O músico afirma que sofre 'mais um episódio de racismo e preconceito institucional'

      MC Poze do Rodo (Foto: Reprodução (YT/SBT))
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      247 - O cantor Marlon Brendon Coelho Couto, conhecido como MC Poze do Rodo, pediu para ser encarcerado na ala destinada a integrantes da facção Comando Vermelho (CV), em Bangu, no Complexo de Gericinó (RJ). O grupo criminoso tem sede no estado do Rio e atuação em mais de 20 estados brasileiros. Ele é acusado de envolvimento com o tráfico de drogas e de apologia ao crime. O funkeiro disse que "não é bandido" e denunciou a "criminalização da arte periférica, uma perseguição, mais um episódio de racismo e preconceito institucional".

      De acordo com informações publicadas na coluna Na Mira, fontes da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) deram os relatos do pedido feito pelo cantor sobre a cela em que ficaria . O funkeiro temia ser preso em uma ala dominada pelo Terceiro Comando Puro (T), facção que trava batalhas sangrentas com o CV pelo domínio territorial de comunidades espalhadas pelo Rio.

      Os investigadores indicaram que MC Poze do Rodo faz shows exclusivamente em áreas dominadas pelo Comando Vermelho (CV). Em apresentações do funkeiro, traficantes armados da facção teriam tido presença ostensiva com armas de grosso calibre, como fuzis.

      Um comunicado foi divulgado nas redes sociais do cantor:

      MC não é bandido. Hoje, o Poze foi surpreendido com um mandado de prisão temporária e uma busca e apreensão na sua casa. A acusação de associação ao tráfico e apologia ao crime não fazem o menor sentido. 

      Poze é um artista que venceu na vida através de sua música. Muitos músicos, atores e diretores têm peças artísticas que fazem relatos de situações que seriam crimes, mas nunca são processados, porque se tratam justamente de obras de ficção.

      A prisão do Poze, ou mesmo, a prisão de qualquer MC nesse contexto é, na realidade, criminalização da arte periférica, uma perseguição, mais um episódio de racismo e preconceito institucional. A forma absurda que o Poze foi conduzido é a maior prova disso

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