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      Justiça manda soltar o MC Poze do Rodo. Cantor precisará cumprir medidas cautelares

      O funkeiro precisará comparecer mensalmente em juízo até o dia 10 de cada mês

      Poze do Rodo (Foto: Reprodução (Redes Sociais))
      Leonardo Lucena avatar
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      247 - A Justiça do Rio de Janeiro revogou nesta segunda-feira (2) a prisão temporária do cantor Marlon Brendon Coelho Couto, o MC Poze do Rodo, que teve seu habeas corpus aceito. O funkeiro é acusado de apologia ao crime, envolvimento com o tráfico de drogas e ligação com membros da facção criminosa Comando Vermelho (CV), que surgiu no Rio e atua em mais de 20 estados brasileiros atualmente.

      O desembargador Peterson Barroso, da Segunda Câmara Criminal, determinou o cumprimento de medidas cautelares pelo artista. Uma delas é o comparecimento mensal em juízo até o dia 10 de cada mês para informar e justificar suas atividades. O MC não pode mudar de endereço sem comunicar à Justiça. O funkeiro está proibido de se comunicar com outras pessoas investigadas no inquérito, com testemunhas e pessoas ligadas ao Comando Vermelho. 

      Pelas determinações judiciais, o cantor também terá de entregar o aporte à Secretaria do Juízo originário. Também deve permanecer à disposição da Justiça informando telefone para contato imediato se for necessário.

      Poze do Rodo se manifesta

      O funkeiro divulgou na semana ada um comunicado no Instagram comentando sobre a prisão. Veja a íntegra do texto:

      MC não é bandido. Hoje, o Poze foi surpreendido com um mandado de prisão temporária e uma busca e apreensão na sua casa. A acusação de associação ao tráfico e apologia ao crime não fazem o menor sentido. 

      Poze é um artista que venceu na vida através de sua música. Muitos músicos, atores e diretores têm peças artísticas que fazem relatos de situações que seriam crimes, mas nunca são processados, porque se tratam justamente de obras de ficção.

      A prisão do Poze, ou mesmo, a prisão de qualquer MC nesse contexto é, na realidade, criminalização da arte periférica, uma perseguição, mais um episódio de racismo e preconceito institucional. A forma absurda que o Poze foi conduzido é a maior prova disso

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