window.dataLayer = window.dataLayer || []; window.dataLayer.push({ 'event': 'author_view', 'author': 'Redação Brasil 247', 'page_url': '/china/usar-a-china-como-desculpa-nao-concretizara-o-sonho-da-asia-pacifico-da-otan' });
TV 247 logo
      HOME > China

      Usar a China como desculpa não concretizará o “Sonho da Ásia-Pacífico” da OTAN

      Sendo uma herança da Guerra Fria e o maior grupo militar do mundo, a OTAN tem sido, desde a sua formação, uma ferramenta dos Estados Unidos para desenvolver confrontos

      CMG – A cúpula da OTAN foi inaugurada nesta terça-feira (9) em Washington. Este ano marca o 75º aniversário da fundação da organização. Os Estados Unidos declararam que esta edição é “a cimeira mais ambiciosa desde o fim da Guerra Fria”. No entanto, à semelhança das reuniões dos últimos três anos, a agenda desta edição não tem nada de novo, sendo ainda o reforço das capacidades militares, a assistência à Ucrânia e o plano de parceria global.

      Sendo uma herança da Guerra Fria e o maior grupo militar do mundo, a OTAN tem sido, desde a sua formação, uma ferramenta dos Estados Unidos para desenvolver confrontos entre alianças e excluir outros países. Nos últimos anos, a organização militar emitiu declarações exagerando com a ideia de “ameaça chinesa”, tentando fazer da China um “inimigo imaginário”.

      Apesar de os Estados Unidos estarem constantemente fazendo manipulações para construir uma chamada “versão Ásia-Pacífico da OTAN”, o bloco militar, no entanto, tem dificuldade de construir um “cerco” contra a China na Ásia, e também de construir uma “nova estrutura de segurança” na região.

      Em primeiro lugar, a maioria dos países da Ásia-Pacífico não aceita nem acolhe a OTAN. Os Estados Unidos consideram a OTAN como uma ferramenta estratégica para manter a hegemonia, mas a grande maioria dos países da Ásia-Pacífico odeia e se opõe à hegemonia. Viktor Orbán,  primeiro-ministro da Hungria, país da presidência rotativa da União Europeia, publicou recentemente um artigo em Newsweek, alertando que a OTAN estaria cometendo suicídio se escolhesse o conflito em vez da cooperação, e a guerra em vez da paz.

      Em segundo lugar, dentro da OTAN há também muitos membros que resistem à expansão do bloco para a Ásia-Pacifico. Os membros europeus querem se concentrar nas questões de segurança da própria Europa. Eles acreditam que a utilização dos recursos fornecidos pelos seus países na região Ásia-Pacífico enfraquecerá as funções de segurança da OTAN na Europa.

      Embora a OTAN exagere com a tal “ameaça da China”, a maioria dos seus membros mantém relações estáveis com o governo chinês, e a grande maioria dos países da região Ásia-Pacífico também concorda que a China é a âncora da estabilidade e prosperidade regional e até mesmo global. Quanto ao Japão, à Coreia do Sul, à Austrália e à Nova Zelândia que a OTAN atraiu, é difícil para eles desistirem da cooperação prática com a China a fim de servir os Estados Unidos sem considerar os seus próprios interesses.

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247

      Carregando anúncios...
      Carregando anúncios...