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      Tarifas dos EUA não vão impedir o crescimento da economia chinesa, diz mídia chinesa

      O setor de novas energias da China foi o principal objetivo do golpe das novas medidas de Washington

      CMG – Os Estados Unidos anunciaram no dia 14 um pacote que implica no aumento de tarifas sobre uma série de produtos chineses. Entre os itens estão veículos elétricos, baterias, painéis fotovoltaicos, aço e alumínio, semicondutores, guindastes e produtos médicos.

      O aumento tarifário dos EUA desta vez foi quase inacreditável. Por exemplo, a tarifa para os veículos elétricos importados da China subiu de 27,5% para 102,5%. Além disso, as tarifas para painéis solares e baterias chinesas ampliaram de 25% para 50% e de 7,5% para 25%, respectivamente.

      O setor de novas energias da China foi o principal objetivo do golpe das novas medidas de Washington. Vale lembrar que, nos últimos dias, muitos altos funcionários norte-americanos criticaram o “excesso de capacidade” da China neste aspecto. Entendemos agora que estavam produzindo pretextos para dobrar tarifas sobre produtos chineses concernentes.

      Esses números são assustadores, mas não causarão grandes danos para a economia da China, porque os produtos chineses nesta lista, como veículos elétricos, baterias e chips de computadores, não são pesados nas exportações chinesas para os EUA. As estatísticas mostram que a China exportou apenas 10 mil automóveis elétricos para os EUA em 2023, ocupando menos de 1% da exportação total. No primeiro trimestre deste ano, o número de veículos elétricos chineses que entraram no mercado norte-americano não atingiu 2.000. Além disso, os veículos elétricos, produtos médicos e semicondutores ocupam apenas 5,9% das exportações chinesas para os EUA.

      Até o jornal japonês Nihon Keizai Shimbun analisou que os setores concernentes da China não dependem muito do mercado estadunidense, por isso, é difícil que o aumento de tarifas cause influência maciça para empresas chinesas envolvidas. A Bloomberg também indicou que as medidas do governo Biden são fortes apenas nos números e o efeito pode ser apenas simbólico, ou seja, não vão impedir o crescimento da economia chinesa.

      A conduta dos EUA tem principalmente duas razões. Primeira, a indústria de novas energias da China é mais competitiva. Washington tenta proteger suas próprias empresas envolvidas com medidas protecionistas. Segunda, no ano eleitoral norte-americano, é uma tentativa de Biden de cativar os eleitores que avaliam mal suas políticas econômicas.

      Tradução: Luís Zhao

      Revisão: Diego Goulart

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