Os novos “50 anos dourados” da China e da Malásia serão ainda melhores

CGTN – Em 2023, China e Malásia celebraram juntos o 50º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas e anunciaram a construção de uma comunidade de futuro compartilhado. Após dois anos, os laços bilaterais foram elevados a um novo patamar. Durante a visita do presidente chinês, Xi Jinping, à Malásia entre os dias 15 e 17 deste mês, os dois lados concordaram em construir uma comunidade de futuro compartilhado de alto nível com caráter estratégico China-Malásia, e criar os novos “50 anos dourados” para suas relações.

Durante a visita, Xi Jinping elaborou três propostas para essa construção, ressaltando “a independência estratégica e a cooperação estratégica de alto nível”, “os esforços para o desenvolvimento e a criação de uma referência para a cooperação de qualidade”, e “a amizade de geração em geração e o aprofundamento dos intercâmbios e o aprendizado mútuo entre civilizações”. Segundo os analistas, a sugestões do presidente Xi Jinping indicam o rumo para a ascensão das relações China-Malásia nas dimensões de segurança política, cooperação pragmática e intercâmbios culturais.

Da perspectiva estratégica, os consensos alcançados pelos líderes dos dois países não apenas se baseiam em questões bilaterais, tendo importante significado prático. Por um lado, os dois lados reafirmaram seu firme apoio mútuo em questões relativas aos interesses essenciais e às principais preocupações de cada um. O lado chinês destacou que a China e a Malásia devem continuar trabalhando para seguir o caminho de desenvolvimento adaptado às realidades nacionais, e “agarrar firmemente o futuro e o destino com suas próprias mãos”. O lado malaio declarou que, não importa como a situação internacional mude, trabalhará com a China para promover a construção da comunidade estratégica de alto nível de futuro compartilhado.

Por outro lado, tanto a China quanto a Malásia defendem o fortalecimento da unidade e da cooperação para lidar com riscos e desafios e se comprometem a manter conjuntamente o sistema multilateral de comércio. Como presidente rotativa da ASEAN, a Malásia também deixou claro que o bloco não concordaria com nenhuma imposição unilateral de tarifas, o que envia um sinal nítido ao mundo de “resistir conjuntamente à geopolítica e ao confronto entre campos, e romper a contracorrente do unilateralismo e do protecionismo”.

Ao longo da história, há inúmeros episódios de intercâmbios culturais entre a China e a Malásia. Das sete viagens marítimas de Zheng He e suas cinco visitas a Malaca até a “ida ao Sudeste Asiático” dos chineses nos tempos modernos, tudo isso testemunhou a amizade de geração em geração entre os dois lados. Como dar ainda um ímpeto a “este navio de amizade que navega pelo longo rio da história”? Os dois líderes compartilham de muitos entendimentos. Entre eles, destaca-se a iniciativa do “diálogo de civilizações confucionista e Islâmica”. No contexto dos atuais conflitos globais e das crescentes divisões entre civilizações, esse consenso entre a China e a Malásia serviu de exemplo para o mundo inteiro e promoverá o aprendizado mútuo e o desenvolvimento comum entre as civilizações chinesa e islâmica. Além disso, os dois países também aproveitaram a   do acordo de isenção de visto para aprofundar a cooperação nas áreas de turismo, cultura e educação, de modo a consolidar a base sólida de opinião pública para a construção dos novos “50 anos dourados”.