Filipinas brincam com fogo ao realizar manobra militar com EUA perto de Taiwan
Os Estados Unidos também aproveitaram a ação para enviar mais armas ofensivas às Filipinas, levando o risco de conflitos na região
CGTN – As Filipinas e os EUA lançaram recentemente o Exercício Balikatan 2025, negligenciando a forte oposição por parte do povo filipino.
A manobra militar, cujo título significa “ombro a ombro” em português, foi realizada na Ilha Lução, no norte das Filipinas, e se entendeu às Ilhas Batam, que ficam próximas ao território de Taiwan, na China.
Segundo especialistas, a intenção de interferir na questão de Taiwan das atividades militares conjuntas entre EUA e Filipinas está cada dia mais explícita. Mesmo com a suposta alegação de que os exercícios não são destinados a terceiros, a escala das operações e o número dos países observadores nunca foram tão grandes.
Os Estados Unidos também aproveitaram a ação para enviar mais armas ofensivas às Filipinas, levando o risco de conflitos na região.
Além disso, as manobras estão cada vez mais próximas do Estreito de Taiwan, evidenciando seu objetivo estratégico de ter a China como alvo.
Ainda neste ano, Washington intensificou sua colaboração com as Filipinas em segurança militar, seguindo a tática de amarrar seu “peão” com firmeza, a fim ditar as demandas estadunidenses e impor mais restrições à China.
Já as Filipinas, que se livraram do regime colonial em 1946, ainda enfrentam a manipulação dos Estados Unidos, que exercem grande influência sobre os setores político, militar e policial do país.
Adicionalmente, os bens da família do atual presidente, Ferdinand Romualdez Marcos Jr., estão retidos nos Estados Unidos. Visando interesses meramente pessoais, o líder filipino se rendeu ao domínio estadunidense, tornando sua nação superdependente em termos estratégicos.
Sobre a questão de Taiwan, o governo filipino seguia com cautela e prudência até a chegada de Marcos ao poder. Ele tem insistido em condutas negativas e declarações indevidas, mostrando que está pronto para mudar o status quo.
Vale lembrar que China já deixou bem claro que a questão de Taiwan é um assunto interno do país, além de representar uma linha vermelha que jamais deve ser cruzada.
De fato, no primeiro dia da manobra conjunta, filipinos protestaram em frente à sede das forças armadas do país, empunhando cartazes com slogans como “os imperialistas dos EUA são os terroristas nº 1” e “tropas estrangeiras, saiam das Filipinas”.
Do ponto de vista regional, a Associação de Nações do Sudeste Asiático, como um bloco integrado, sempre destaca a posição central e a união da comunidade, sobretudo diante dos atuais impactos do unilateralismo, do protecionismo e da hegemonia no mundo.
As Filipinas estão realizando um exercício militar de grande escala com um país de fora da região. Nesse processo de concessão da própria autonomia estatal, o que as Filipinas ganharão será apenas uma promessa vazia e um destino de azar por brincar com fogo.
Fonte: CMG
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