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      Réu pelo 8 de janeiro, sobrinho de Bolsonaro foge para a Argentina e pede asilo a Milei

      Réu no STF por participação no 8 de Janeiro, Léo Índio alega perseguição política e tenta escapar de julgamento no Brasil

      (Foto: Reprodução Facebook)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - Réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, deixou o Brasil há mais de três semanas e se encontra na Argentina, onde tenta obter asilo político. A informação foi publicada pela coluna de Guilherme Amado, do PlatôBR, e revela mais um capítulo da fuga de investigados ligados a Jair Bolsonaro (PL).

      Autodenominando-se “Léo Bolsonaro”, o sobrinho do ex-presidente tenta se proteger sob a justificativa de “perseguição política”, solicitando abrigo ao governo do ultradireitista Javier Milei, aliado internacional de Jair Bolsonaro. O pedido de refúgio ainda está sob avaliação da istração argentina.

      Em 28 de fevereiro, a Primeira Turma do STF aceitou por unanimidade a denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Léo Índio. Ele ou a responder formalmente por participação nos atos antidemocráticos que culminaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília. De acordo com a PGR, Léo Índio esteve presente na Praça dos Três Poderes durante os ataques, incentivou a permanência dos manifestantes no local e divulgou conteúdos de apoio à tentativa de golpe nas redes sociais.

      A denúncia o acusa de crimes graves, como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio público tombado.

      Apesar das evidências e da gravidade das acusações, o próprio Léo Índio tenta minimizar sua responsabilidade, alegando que entrou na mira da Justiça apenas por ter tirado uma foto na Praça dos Três Poderes durante o ataque. 

      Em outubro de 2024, Léo Índio chegou a ser eleito suplente de vereador no município de Cascavel, no Paraná, reforçando sua atuação política na órbita bolsonarista. A tentativa de refúgio na Argentina ocorre no momento em que outros aliados de Bolsonaro também enfrentam investigações ou já foram denunciados por envolvimento em ações golpistas.

      Dados da Comissão Nacional para os Refugiados (Conare) do governo argentino apontam que, entre janeiro e outubro de 2024, ao menos 181 brasileiros solicitaram refúgio no país vizinho, em muitos casos alegando motivações políticas.

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