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      Ressarcimento dos aposentados afetados por fraude será feito via benefício, diz presidente do INSS

      Gilberto Waller Júnior orienta aposentados a não aceitarem Pix, links ou intermediários e alerta para novas tentativas de golpe

      Gilberto Waller Júnior (Foto: CGU)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 - O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller Júnior, afirmou nesta terça-feira (6) que o ressarcimento a aposentados e pensionistas vítimas da fraude dos descontos indevidos será feito via benefício, informa o g1. “Será feito via benefício, via conta do benefício. Nada de Pix, nada de depósito em conta e nada de sacar em banco”, afirmou em entrevista à CBN.

      Waller alertou ainda para o risco de novos golpes envolvendo falsas promessas de devolução dos valores. “Da mesma conta que ele recebe, o seu benefício previdenciário vai ser depositado. Por isso eu peço, é para todos, não caia em outros golpes, não assine nada, não abra link, não acredite em ninguém que esteja vendendo facilidade”, disse.

      Nos últimos dias,  criminosos têm abordado aposentados por telefone e aplicativos de mensagens, se ando por servidores do INSS. Com os dados das vítimas em mãos, prometem agilizar a devolução de valores — muitas vezes solicitando senhas ou dados bancários.

      Waller informou que o plano de ressarcimento está em fase final e deve ser apresentado até a próxima semana.

      As investigações sobre a fraude apontam que entidades sindicais cadastravam beneficiários do INSS sem autorização para descontar mensalidades diretamente dos pagamentos previdenciários. A estimativa é de que 4,1 milhões de aposentados e pensionistas tenham sido afetados entre 2019 e 2024, gerando um prejuízo de até R$ 6,3 bilhões.

      De acordo com a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU), as entidades investigadas ofereciam propina a servidores do INSS em troca de o aos dados dos segurados. Entre as irregularidades detectadas, há casos em que um mesmo beneficiário foi vinculado a mais de uma entidade no mesmo dia, além de autorizações para descontos feitas “em lote”, sem consentimento individual.

      A crise levou à queda da cúpula da Previdência. O então ministro da pasta, Carlos Lupi, pediu demissão na última sexta-feira (2), após reportagens indicarem que ele foi alertado sobre o esquema em junho de 2023, mas levou quase um ano para agir. Também foi exonerado Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS indicado por Lupi e investigado pela PF.

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