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      Renault assina acordo inicial para parceria com chinesa Geely no Brasil

      O acordo vai envolver a produção de veículos eletrificados e de baixa emissão de poluentes na fábrica da Renault

      Logo da Renault em um carro em Bruxelas, Bélgica 16/1/2025 (Foto: REUTERS/Johanna Geron/Arquivo)
      Bianca Penteado avatar
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      SÃO PAULO (Reuters) - A Renault e o grupo automotivo chinês Geely anunciaram nesta segunda-feira a de um acordo com termos gerais para uma parceria das companhias no Brasil, sexto maior mercado automotivo do mundo.

      O acordo vai envolver a produção de veículos eletrificados e de baixa emissão de poluentes na fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR) e segue-se a reportagem da Reuters publicada na semana ada que citou fontes mencionando que as empresas planejavam anunciar um acordo envolvendo o Brasil.

      "A Renault do Brasil vai se tornar uma distribuidora do portfólio de produtos de emissão zero e baixa emissão da Geely Holding no país por meio de seu atual ecossistema de distribuição", afirmaram as empresas nesta segunda-feira em comunicado à imprensa.

      O acordo prevê ainda que a Geely assuma uma participação minoritária na Renault do Brasil, permitindo ao grupo chinês o à produção localizada e recursos de vendas e serviços. O negócio ainda precisa de acordos definitivos e aprovação de autoridades regulatórias.

      "Por meio desta cooperação, as duas fábricas da Renault no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, devem ser disponibilizadas para a produção destes novos veículos, tanto para a Geely Holding como para a Renault, além da atual gama de modelos da Renault", afirmou a montadora sa em comunicado.

      Segundo o presidente-executivo da Geely, Daniel Li, "não podemos nos contentar apenas em estar confortáveis em um lugar, precisamos sair para o mundo, abraçar o desenvolvimento de longo prazo e nos comprometer a ser abertos e colaborativos".

      O acordo acontece em um momento de rápida expansão da participação de mercado de montadoras chinesas no Brasil, principalmente por meio de importações de veículos elétricos e híbridos, algo que tem feito montadoras tradicionais avaliarem pedir ao governo federal ações antidumping.

      Além da Renault, a Stellantis formou uma parceria com a chinesa Leapmotor para venda de veículos elétricos no Brasil e no Chile, iniciativa que deve ser lançada em abril.

      Também na semana ada, a montadora estatal chinesa GAC, que afirma ser a quarta maior da China, anunciou a inauguração de um centro de distribuição de peças no Brasil, em uma preparação para o lançamento da marca no país ainda neste trimestre. A empresa projeta investimento de cerca de R$6 bilhões nos próximos cinco anos no Brasil.

      A Renaul encerrou 2024 na sexta posição entre as maiores montadoras do país, com participação de mercado de 5,6%, atrás de Hyundai, Toyota, General Motors, Volkswagen e Fiat, segundo dados da associação de concessionários Fenabrave. Um ano antes, o grupo francês ocupava a sétima posição, mas fatia de 5,8%.

      O grupo Geely tem uma série de marcas de automóveis e comerciais leves, incluindo Zeekr, lançada no Brasil em agosto ado, e Volvo Cars. O grupo afirma ter vendido mais de 3,3 milhões de veículos em 2024.

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