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      Relatório da PF aponta que Bolsonaro era o pivô do golpe contra a democracia

      O ex-ocupante do Palácio do Planalto era o principal dirigente e executor do golpe

      Jair Bolsonaro durante participação em evento em Goiânia, 04/04/2024 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

      247 - O papel central da trama golpista desvendada pela investigação da Polícia Federal, é o ex-presidente Jair Bolsonaro, que seria beneficiado com o golpe de Estado. O nome de Jair Bolsonaro é citado 643 vezes no documento.

      A investigação da PF coloca Bolsonaro como planejador, dirigente e executor dos atos que levariam ao golpe de Estado, mostra o G1 em reportagem. Um dos trechos do relatório afirma: "tinha plena consciência e participação ativa" nas ações do grupo. A PF também diz que Bolsonaro tinha "domínio" dos atos executados.

      "Os elementos de prova obtidos ao longo da investigação demonstram, de forma inequívoca, que o então presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, planejou, atuou e teve o domínio de forma direta e efetiva dos atos executórios realizados pela organização criminosa que objetivava a concretização de um golpe de Estado e a abolição do Estado Democrático de Direito. O fato, contudo, não se consumou em razão de circunstâncias alheias à sua vontade", escreveu a polícia.

      O grupo investigado atuou de maneira coordenada desde 2019, a partir de falsas narrativas como, por exemplo, a de que o sistema eletrônico de votação no Brasil seria vulnerável a fraudes.

      Desde então, oficiais, militares e assessores se reuniam para discutir estratégias para o golpe de Estado a mando de Bolsonaro. E, embora o ex-presidente não apareça como integrante de nenhum dos seis núcleos desenhados pela PF, é apontado pelos investigadores como beneficiário das ações do grupo, já que a finalidade seria mantê-lo no poder. 

      “A investigação identificou um plano, adaptado da doutrina militar, para evasão e fuga do então presidente da República Jair Bolsonaro do país, caso seu ataque ao poder Judiciário e ao regime democrático sofresse algum revés que colocasse sua liberdade em risco”, diz um trecho do documento.

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