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      Psol avalia recorrer à CCJ e ao STF contra decisão que pede cassação de Glauber Braga

      Partido denuncia "punição desproporcional"

      Glauber Braga (Foto: Agência Câmara)
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      247 - O Psol vai recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados e ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tentativa de reverter a decisão do Conselho de Ética que aprovou, por 13 votos a 5, o parecer favorável à cassação do mandato do deputado Glauber Braga (Psol-RJ).

      Segundo a presidente nacional do Psol, Paula Coradi, as duas frentes de recurso são estratégicas. “Vamos entrar com recursos na CCJ e no STF. Na CCJ é um recurso padrão mesmo porque é onde cabe recorrer internamente na Câmara. E no STF vamos alegar que a punição é desproporcional ao fato”, afirmou Coradi, de acordo com a CNN Brasil. “A punição é imensa considerando vários casos ados com punições menores”, ressaltou.

      Se o recurso apresentado à CCJ for rejeitado, o caso segue para o plenário da Câmara dos Deputados, onde a cassação precisará do voto favorável de pelo menos 257 parlamentares para ser confirmada.

      Coradi também denunciou a existência de uma suposta operação conduzida pelo ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e pelo atual presidente, Hugo Motta (Republicanos-PB), para viabilizar o avanço do processo de cassação. Ambos foram procurados pela emissora, mas não se manifestaram sobre o assunto.

      Glauber Braga, conhecido por seu papel de destaque na oposição a Lira na Câmara, enfrenta um processo disciplinar por suposta quebra de decoro parlamentar. O deputado é acusado de ter empurrado, chutado e expulsado um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) do Congresso Nacional durante uma confusão ocorrida em 2024.

      O relator do processo no Conselho de Ética, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), leu na semana anterior o parecer que pede a cassação de Braga, mas a votação foi inicialmente adiada após um pedido de vista. No relatório, Magalhães argumenta que o parlamentar “extrapolou dos direitos inerentes ao mandato, abusando, assim, das prerrogativas que possui”.

      Durante a sessão que aprovou o parecer, Glauber Braga anunciou que iniciará uma greve de fome como forma de protesto, compromisso que manterá até que o processo de cassação tenha seu trâmite encerrado na Câmara. Ele também afirmou que ará as noites na sala onde ocorreu a votação do Conselho de Ética.

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