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      "Precisamos colocar esse gênio de volta na garrafa", diz Barroso, sobre o ódio e o extremismo político

      Presidente do STF alerta para o avanço da violência e critica propostas de anistia antes de julgamentos dos atos de 8 de janeiro

      Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. Foto: Agência Brasil. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agênci)

      247 – Em evento realizado em São Paulo nesta quinta-feira, 21, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, fez duras críticas ao avanço do ódio e do extremismo político no Brasil. Em sua fala, o ministro manifestou preocupação com os recentes atentados contra a democracia, como o ataque com bomba ocorrido em 13 de novembro e a descoberta de um plano para ass o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. A operação da Polícia Federal, realizada na última terça-feira, 19, levou à prisão de cinco suspeitos, incluindo quatro militares e um policial federal.

      “Nós estamos preocupados. Estou, sobretudo, preocupado porque o Brasil não era assim”, afirmou Barroso. Ele questionou como o país chegou a esse nível de radicalização: “O que aconteceu para a gente ter esse tipo de atitude? De pessoas pensando em ass agentes públicos por meio de homem-bomba? Onde foi que nós perdemos a nossa alma afetuosa, alegre e irreverente, para essa nova modalidade raivosa, agressiva, perigosa? Nós precisamos botar esse gênio de volta na garrafa”, declarou Barroso, segundo reporta a revista Veja.

      O ministro também rebateu críticas sobre um suposto viés político das investigações relacionadas à tentativa de golpe de Estado e aos atos de 8 de janeiro. “Não estamos falando de opções políticas, estamos verificando se houve crime ou se não houve crime”, declarou. Segundo Barroso, a punição dos responsáveis é essencial para evitar novos episódios de violência. “Se a gente não punir isso, na próxima eleição quem perder vai achar que pode fazer a mesma coisa. As pessoas querem anistiar antes de julgar.”

      As declarações de Barroso vêm em um momento de tensões políticas intensificadas, com a Polícia Federal prestes a entregar ao STF o relatório da investigação sobre a tentativa de golpe, que deve incluir o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados. A posição firme do presidente do Supremo reflete a urgência em conter a escalada de ódio e proteger a democracia brasileira.

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