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      PF promove mudanças na diretoria que concentra inquéritos sobre Bolsonaro

      A Diretoria de Inteligência Policial (DIP), um setor que concentrou as principais investigações envolvendo Bolsonaro, terá novo comando

      Andrei os Rodrigues (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

      247 - A Polícia Federal está organizando mudanças na Diretoria de Inteligência Policial (DIP), um setor que concentrou as principais investigações envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

      As mudanças já começaram. O atual diretor, Rodrigo Morais, foi designado para atuar como adido em Londres e deixará o cargo. Leandro Almada, atual superintendente do Rio de Janeiro e delegado destacado no caso Marielle Franco, assumirá a posição. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.

      Sob o comando de Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, Morais se destacou ao liderar investigações contra Bolsonaro e seus aliados. 

      Antes de chefiar a DIP, Morais investigou o atentado a faca contra Bolsonaro, o que gerou críticas do então presidente e seus aliados. Ele deixou a investigação perto de sua conclusão, ao ser transferido para um posto nos Estados Unidos.

      Em Londres, Morais substituirá o delegado William Marcel Murad, que é cotado para, ao retornar, ocupar o cargo de diretor-executivo, o segundo na hierarquia da PF. Essa posição está sendo desocupada pelo delegado Gustavo Leite, que foi indicado para compor a equipe da Interpol, agora comandada pelo brasileiro Valdecy Urquiza.

      A DCI (Diretoria de Cooperação Internacional), atualmente sob a liderança de Urquiza, ainda não tem uma nova liderança definida. Um dos nomes em consideração é o delegado Felipe Seixas, que trabalha na diretoria-executiva da PF.

      Almada, que substituirá Morais na DIP, é bem avaliado pelos colegas da atual gestão e já ocupou várias funções de chefia na PF. Antes de assumir a superintendência no Rio de Janeiro, ele liderou o inquérito sobre a tentativa de interferência nas investigações do Ministério Público sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) em 2018. Já no governo Lula, Almada foi o responsável por montar a equipe que concluiu o caso, identificando a família Brazão como mandante.

      Na nova função como chefe da DIP, Almada deve contar com um dos delegados do caso Marielle em sua equipe. Jaime Cândido é cotado para a Coordenação Geral de Inteligência (CGI), enquanto Rafael Caldeira, atual chefe da CGI, deve ser nomeado para a Coordenação-Geral de Contrainteligência (CGCINT), onde são conduzidas as principais investigações envolvendo Bolsonaro.

      Caldeira substituirá Thiago Severo Rezende, que foi indicado para atuar como oficial de ligação junto à Europol. Rezende havia sido transferido pouco após alterar uma decisão de um colega e indiciar membros de uma família que hostilizou o ministro do STF Alexandre de Moraes em Roma, na Itália.

      De acordo com fontes da PF, Almada foi nomeado para a DIP devido ao sucesso de sua equipe no caso Marielle. Com a ida de Almada para a DIP, a disputa pela chefia da superintendência do Rio aumentou. Entre os cotados para a posição está Flávio Albergaria, superintendente da Bahia, enquanto membros do PT fluminense apoiam o delegado Carlos Henrique de Oliveira para liderar a PF no estado.

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