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      PF espera concluir em agosto relatório com indiciamento de Bolsonaro e militares

      Investigação sugere que cada investigação envolvendo o ex-mandatário faz parte de uma trama maior, culminando em uma tentativa de golpe de Estado

      Braga Netto e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

      247 - A Polícia Federal (PF) está finalizando o relatório de uma investigação que apura a possível articulação de Jair Bolsonaro (PL) e membros do alto escalão das Forças Armadas para promover um golpe de Estado com o objetivo de anular a eleição do presidente Lula (PT), prender opositores e garantir a permanência do ex-mandatário no poder. Segundo a revista Veja, a expectativa é que o relatório da investigação seja concluído em agosto. 

      O relatório, de acordo com a reportagem, incluirá provas obtidas da investigação sobre a atuação das milícias digitais bolsonaristas e deverá indiciar Bolsonaro, os generais Walter Braga Netto (ex-candidato a vice-presidente) e Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa), além de Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), dentre outros ex-integrantes da gestão Bolsonaro. 

      A PF está procurando individualizar as condutas criminosas de militares e auxiliares do ex-mandatário, como o ex-assessor para Assuntos Internacionais Filipe Martins. Este último tenta provar que não deixou o país às vésperas do fim do governo Bolsonaro, ao contrário do que alega a polícia. Nesta linha, "a PF pediu o compartilhamento de provas do inquérito que apura como empresários, parlamentares e integrantes do ‘gabinete do ódio’ atacavam a reputação de adversários, de integrantes do Poder Judiciário e de ferramentas como a urna eletrônica para construir um ambiente favorável à virada de mesa nas eleições”.

      A investigação sugere que cada investigação envolvendo o ex-mandatário faz parte de uma trama maior, culminando em uma tentativa de golpe de Estado. A estratégia envolveria as chamadas milícias digitais, que tinham o objetivo de aumentar dúvidas e ódio no eleitorado através da disseminação de fake news e ataques pessoais; a realização de reuniões no Palácio da Alvorada para discutir estratégias jurídicas para anular as eleições e impedir a posse de Lula, além da : Venda de joias presenteadas ao Estado brasileiro e fraudes de cartões de vacinação para preparar uma possível fuga do país.

      Além disso, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) também está sob investigação pela suspeita de que teria colaborado com o “gabinete do ódio” e as milícias digitais para criar um ambiente propício à contestação das eleições. Em decisão recente, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou haver indícios suficientes de uma “estrutura espúria infiltrada na Abin” visando “a obtenção de toda a ordem de vantagens para o núcleo político” ligado a Jair Bolsonaro. 

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