O recado de Lula a Elon Musk pela atuação da Starlink na Amazônia
"Não deixaremos alguém que odeia nossa istração assumir o controle das informações de um país e uma região como a Amazônia", disse o presidente
247 - Em entrevista à The New Yorker na última terça-feira (8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou o que chamou de “predominância” de satélites da Starlink, empresa do bilionário Elon Musk, na Amazônia. Segundo Lula, o governo federal não pode deixar alguém que “odeia” a istração e a Justiça brasileira assumir o controle de informações em uma região importante.
"Não deixaremos alguém que odeia nossa istração, que odeia a democracia e nosso sistema de justiça, assumir o controle das informações de um país e uma região como a Amazônia. Nenhuma empresa, não importa quão poderosa seja, colocará nossa democracia em risco”, afirmou.
Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Starlink já responde por mais da metade da quantidade de os à internet via satélite no país. Na semana ada, a Anatel decidiu adiar a análise do pedido para expansão de serviços de internet via satélite da empresa no Brasil. A empresa de Elon Musk fez solicitação, em dezembro de 2023, para explorar novos 7.500 satélites no país.
Os conselheiros da agência concederam um prazo adicional de 120 dias para que o relator do processo, Alexandre Freire, conclua a análise e apresente seu parecer. Caso o pleito seja aprovado, a constelação de satélites da Starlink autorizada a operar no Brasil saltará de 4.408 para 11.908 unidades.
A liderança do PT defende que o governo Lula faça uma revisão dos contratos firmados com a Starlink durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aliado de Elon Musk. O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) afirma que Musk está envolvido com polêmicas ao redor do globo, "fator que compromete a confiança dos contratos que suas empresas estabelecem com os mais diversos países".
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