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      O controle da inflação não era o objetivo final, diz Pedro Malan sobre Plano Real

      “Foram 400 dias que mudaram o Brasil", afirmou o ex-ministro da Fazenda sobre a conversão da moeda brasileira em real

      Persio Arida, Pedro Malan, Gustavo Franco e Fernando Henrique Cardoso (Foto: Vinicius Doti/Fundação FHC)

      247 – O ex-ministro da Fazenda e um dos criadores do Plano Real, Pedro Malan, destacou nesta segunda-feira (24) a importância da moeda, que completa 30 anos em 2024. Na ocasião, ele ressaltou que o controle da inflação não era o objetivo final da medida.

      "Quando acabou o véu da inflação que impedia que o Brasil reconhecesse seus desafios e problemas fundamentais, isso permitiu descortinar a verdade. Sempre dissemos que o controle da inflação não era um objetivo que se esgotava em si mesmo", afirmou. A declaração ocorreu durante um evento na Fundação FHC para celebrar o trigésimo aniversário do Plano Real.

      No discurso, Malan também lembrou que o período entre a posse de Fernando Henrique Cardoso como ministro da Fazenda e o lançamento da Unidade Real de Valor (URV) durou 280 dias, seguido por outros 120 dias antes da conversão da moeda em real. “Foram 400 dias que mudaram o Brasil", afirmou.

      O ex-ministro ainda contou que a ideia de uma moeda indexada vinha sendo debatida na academia por quase uma década e que as autoridades já tinham a experiência de seis outros planos econômicos que não haviam obtido sucesso. Para Malan, FHC teve o mérito de criar uma boa equipe e divulgar um “programa de ação” que delineava os rumos do real em apenas três semanas de exercício do cargo.

      "Como dizia o Millor, acabava o salário e sobrava mês. Depois do real, o salário teve seu poder de compra preservado. Hoje a gente vê que ainda existe a importância da transferência direta de renda. Temos 15 Estados onde a população que recebe transferência de renda é maior que aquela com carteira assinada", disse. (Com informações de Valor Econômico).

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