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      Na China, ministro Alexandre Silveira e lideranças da CGN Power debatem expansão da cadeia nuclear com foco em energia limpa

      A estatal chinesa, referência em tecnologia e operação de usinas nucleares, é importante player no desenvolvimento de projetos eólicos e solares no Brasil

      Ministro Alexandre Silveira em visita à China (Foto: Divulgação MME)
      José Reinaldo avatar
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      247 - Em visita à China, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, se reuniu, nesta segunda-feira (21/04), com representantes da China General Nuclear Power Group (CGN Power), a terceira maior companhia de energia nuclear do mundo, que também desenvolve projetos de energia eólica e solar no Brasil, informa a Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério das Minas e Energia (MME).

      Durante o encontro, realizado na cidade de Shenzhen, o ministro debateu oportunidades de cooperação com o país na cadeia nuclear voltada à geração de energia limpa. A agenda incluiu ainda uma visita à Usina Nuclear Daya Bay.

      “Fortalecer a cadeia produtiva da energia nuclear, com fins pacíficos, é fundamental para a segurança energética do Brasil e para o avanço da geração de energia limpa. A CGN é referência em projetos de energia limpa, e buscamos identificar oportunidades para atuações estratégicas que ampliem a diversificação da nossa matriz energética e contribuam para a geração de emprego e renda”, afirmou Silveira. 

      Com a sétima maior reserva de urânio do mundo, Alexandre Silveira articula parcerias internacionais para o melhor aproveitamento do potencial nuclear brasileiro, sempre com foco na sustentabilidade, inovação e segurança energética. A estatal chinesa, referência mundial em tecnologia e operação de usinas nucleares, é também um importante player no desenvolvimento de projetos eólicos e solares no Brasil. 

      Entre os projetos da CGN no país, o principal destaque é o HUB de energia renovável no estado do Piauí, que se consolida como uma iniciativa estruturante. Com capacidade instalada total de 1,4 gigawatts (GW), o HUB reúne projetos de energia eólica e solar e receberá um investimento aproximado de R$ 3,2 bilhões para a ampliação de sua capacidade atual. O projeto foi incluído no Novo PAC do Governo Federal e foi preliminarmente recomendado para o portfólio de projetos de cooperação sino-brasileira pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China (NDRC).

      Além do HUB no Piauí, a CGN Brasil opera sete complexos eólicos e três solares, distribuídos pelos estados da Bahia, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Também estão em desenvolvimento projetos de energia solar em Minas Gerais e iniciativas voltadas à produção de hidrogênio verde na Bahia.

      As oportunidades de parceria com a estatal chinesa incluem transferência de tecnologia e cooperação em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), com instituições como a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), universidades brasileiras e outras entidades.

      Além disso, as colaborações podem abranger a construção de infraestrutura nuclear, aquisição de ativos da Eletronuclear, capacitação técnica com programas de intercâmbio e estágios para profissionais, além de aplicações nucleares não energéticas, como a produção de radioisótopos e a irradiação industrial.

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