Ministra substituta do TSE, Vera Lúcia sofre racismo em seminário
Mesmo se apresentando como palestrante e mostrando a carteira funcional na condição de ministra, ela foi impedida de entrar no prédio
247 - A ministra substituta Vera Lúcia Santana Araújo, vice-diretora da Escola Judiciária Eleitoral (EJE/TSE), foi vítima de racismo.
Ela foi convidada para ser palestrante do 25º Seminário Ética na Gestão, Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação, da Comissão de Ética da Presidência da República. Ao chegar ao local do evento – o auditório da Advocacia-Geral da União (AGU) –, mesmo se apresentando como palestrante e mostrando a carteira funcional na condição de ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Vera Lúcia foi impedida de entrar no prédio, além de ter sido destratada.
Resposta - “Racismo é crime, etarismo é discriminação. É inconstitucional, imoral e injusto qualquer tipo de tratamento em razão de qualquer critério que não seja o da dignidade da pessoa humana”. Com essas palavras, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, iniciou a sessão plenária da terça-feira (20), quando tornou público o fato ocorrido na última sexta-feira (16).
A ministra Cármen Lúcia ainda ressaltou que a Justiça Eleitoral não aceita práticas criminosas de discriminação, racismo ou etarismo contra quem quer que seja. “Esta Justiça Eleitoral aguarda os resultados do que vier a ser apurado, sem embargo de, se for o caso, adotar alguma providência que se faça necessária”, finalizou.
O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, protocolou um pedido formal de desculpas e manifestação de indignação pelo constrangimento ao qual foi submetida a ministra Vera Lúcia.
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