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      Militares monitoram julgamento no STF e tentam dissociar Forças Armadas de plano golpista

      Avaliação é de que o desgaste já foi absorvido e depoimento do general Freire Gomes reforçará postura do Exército contra plano golpista

      Jair Bolsonaro e General Marco Antônio Freire Gomes (Foto: Isac Nóbrega/PR)
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      247 - A nova etapa do processo no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tentativa de golpe de Estado liderada por Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados reacendeu o alerta dentro da cúpula das Forças Armadas. A Primeira Turma da Corte inicia nesta segunda-feira (20) a fase de oitivas de testemunhas de acusação e defesa, incluindo o general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército. O STF intimou o Exército a garantir o comparecimento do general Freire Gomes para prestar depoimento. Além dele, seis militares da ativa foram convocados e tiveram a liberação autorizada pela Força, conforme solicitado pela Corte.

      Segundo a coluna da jornalista Malu Gaspar, de O Globo, altos oficiais da ativa avaliam que o depoimento do general reforçará a conduta institucional do Exército, destacando a recusa da tropa em aderir às pressões golpistas de Bolsonaro. Segundo relato prestado anteriormente à Polícia Federal (PF), Freire Gomes relatou que resistiu às tentativas do então mandatário de impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), rejeitando qualquer plano para subverter o processo democrático.

      Para os integrantes do alto comando militar, o desgaste causado às Forças Armadas pela investigação da PF já teria sido absorvido, sem expectativa de novos prejuízos à imagem da instituição com a sequência do julgamento no STF. Eles sustentam que as investigações contaram com o apoio da atual cúpula militar e que a disposição em colaborar reforça o compromisso com a legalidade.

      Ainda conforme a reportagem, nos bastidores, os comandantes reconhecem que há ainda focos de insatisfação entre militares da reserva e alguns da ativa que apoiaram o plano golpista. Apesar disso, consideram que esses grupos não têm força para alterar os rumos institucionais das Forças Armadas. O número de militares réus no Supremo pode dobrar com o andamento desta nova fase processual. 

      Até o momento, 12 já respondem judicialmente por envolvimento na tentativa de golpe, desconsiderando Jair Bolsonaro, que também é investigado. Caso a Primeira Turma aceite a denúncia contra o chamado "núcleo militar" da trama golpista, esse número poderá chegar a 23.

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