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      Mauro Cid assiste julgamento de denúncia contra Bolsonaro em casa e espera fim da pena para pedir liberdade

      Delator da trama golpista de 8 de janeiro poderá deixar prisão domiciliar em maio, caso Exército e STF autorizem

      Jair Bolsonaro e Mauro Cid (Foto: ABr | Agência Senado )
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      247 - O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) e cuja delação premiada se tornou um dos elementos centrais da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a tentativa de golpe de Estado que buscava impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acompanha de casa, com tornozeleira eletrônica, o julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o recebimento da acusação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, o general Walter Braga Netto e outros seis envolvidos.

      "Ele está um pouco tenso", disse uma fonte próxima ao militar, sob condição de anonimato, à coluna da jornalista Malu Gaspar, de O Globo. Cid cumpre prisão domiciliar desde que fechou um acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal (PF), homologado em setembro de 2023 pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.

      Segundo a defesa de Mauro Cid, a pena prevista no acordo, de dois anos, será cumprida até o final de maio. A partir dessa data, o tenente-coronel poderá solicitar ao STF a revogação da prisão domiciliar. No entanto, também dependerá de um parecer do Exército, que deverá decidir se ele poderá retornar à ativa ou se será transferido para a reserva.

      O acordo de colaboração, cujas cláusulas foram tornadas públicas por Moraes no mês ado, prevê quatro benefícios ao militar: perdão judicial ou pena de até dois anos de prisão; restituição de bens apreendidos que lhe pertencem; extensão dos benefícios à esposa, filha maior de idade e pai, quando aplicável; e proteção da Polícia Federal, com medidas para garantir a segurança da família e o sigilo da colaboração.

      Como contrapartida, Mauro Cid assumiu o compromisso de "esclarecer espontaneamente todos os crimes que praticou, participou ou tenha conhecimento", além de "falar a verdade incondicionalmente". Também se comprometeu a entregar todos os documentos, registros, imagens, senhas e demais materiais, estejam sob sua posse direta ou de terceiros, que possam contribuir para elucidar os fatos investigados.

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