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      Lula considera que houve sucessão de erros políticos na condução da norma sobre o Pix

      Críticas internas apontam que a equipe econômica tratou a medida de forma burocrática

      14.01.2025 - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o lançamento do programa Mais Professores, no Palácio do Planalto. Brasília - DF. (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

      247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demonstrou insatisfação com a condução da crise envolvendo a norma da Receita Federal que ampliaria a fiscalização sobre transações via Pix. Segundo aliados, Lula avaliou que houve uma sequência de erros que resultou em uma derrota política do governo para a oposição. As informações são da Folha de S.Paulo.

      Críticas internas apontam que a equipe econômica tratou a medida de forma burocrática, sem elaborar uma estratégia de comunicação eficaz. Nem Lula nem a Casa Civil foram informados previamente sobre a decisão, tomando conhecimento apenas após a repercussão negativa nas redes sociais.

      A oposição explorou a situação, acusando o governo de ser favorável ao aumento de impostos. Um dos vídeos mais compartilhados foi do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que alegou que o governo estava focado apenas em arrecadar sem oferecer contrapartidas. A publicação ultraou 200 milhões de visualizações no Instagram.

      Nikolas afirmou que, embora a norma não previsse taxação direta sobre o Pix, não descartava que isso pudesse ocorrer no futuro. Ele também criticou os possíveis impactos da regra para autônomos e microempreendedores individuais (MEIs). 

      Após reuniões tensas, Lula optou por revogar a norma, mesmo diante da defesa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que sustentou o mérito da medida até a manhã de quarta-feira (15). Pesou na decisão o argumento de que uma campanha publicitária não seria suficiente para conter a onda de críticas, desinformações e golpes financeiros.

      Além disso, o governo foi alertado sobre a possibilidade de aprovação de um decreto legislativo para derrubar a norma. Para evitar mais desgaste e conter o clima de desconfiança popular, Lula aceitou a revogação, atitude comemorada pela oposição.

      O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, foi um dos principais defensores da revogação, com o respaldo de Rui Costa (Casa Civil). Sidônio assumiu o cargo recentemente e já havia saído vitorioso ao sugerir a inclusão da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil em pacotes de ajuste fiscal.

      Antes da decisão de revogar a medida, cogitou-se um pronunciamento em rede nacional para explicar a norma. O secretário da Receita Federal, Robson Barreirinhas, chegou a defender publicamente a regra, afirmando que sua revogação prejudicaria pequenos contribuintes e beneficiaria criminosos.

      Aliados de Lula reconhecem que o episódio expôs fragilidades na articulação do governo. Parlamentares da base governista, que haviam defendido a medida, criticaram a decisão de recuo. Um ministro confidenciou que o caso serve como alerta para a importância de antecipar e neutralizar narrativas negativas antes da implementação de medidas de grande impacto.

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