Lady Gaga soube de ameaça de bomba em show no Rio de Janeiro pela imprensa
Equipe da cantora, porém, reconheceu o esforço conjunto com as autoridades no planejamento e execução do evento, que reuniu cerca de 2,1 milhões de pessoas
247 - A cantora Lady Gaga soube pelo site TMZ sobre a possibilidade de um ataque a bomba durante sua apresentação na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. De acordo com informações divulgadas pela equipe da artista, nenhum comunicado oficial das autoridades, como a polícia, foi feito para alertá-la sobre o risco. Isso significa que Lady Gaga não teve a oportunidade de decidir se manteria ou não o show marcado para a noite de sábado (3). As informações são da CNN Brasil.
Ainda assim, a equipe da cantora reconheceu o esforço conjunto com as autoridades no planejamento e execução do evento, que reuniu cerca de 2,1 milhões de pessoas na icônica praia carioca. A colaboração no processo de segurança, segundo o grupo, sempre foi satisfatória, e a artista e sua equipe se sentiram confiantes nas medidas adotadas.
Lady Gaga permaneceu no palco por mais de duas horas, dividindo o megashow em diferentes atos. A performance incluiu clássicos como "Poker Face", "Paparazzi" e "Alejandro", além de novas músicas como "Disease" e "Abracadabra". O evento também foi marcado por momentos emocionantes, com a cantora se emocionando e lendo uma carta de agradecimento aos fãs brasileiros.
Contudo, um episódio tenso foi revelado após a apresentação: a Polícia Civil, em operação coordenada com o Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), prendeu um homem e apreendeu um adolescente por estarem envolvidos em um plano de ataque a bomba durante o show de Lady Gaga. A ação, batizada de "Operação Fake Monster", desarticulou o esquema criminoso.
As investigações indicaram que o grupo extremista ao qual os indivíduos pertenciam recrutava membros, incluindo menores de idade, para realizar ataques com explosivos improvisados e coquetéis molotov, com o intuito de obter notoriedade nas redes sociais por meio do que chamaram de "desafio coletivo". Durante a operação, o homem, apontado como líder do grupo, foi preso no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma de fogo, enquanto o adolescente foi apreendido no Rio de Janeiro por sua participação no plano e por envolvimento com pornografia infantil.
O alerta sobre as atividades do grupo extremista partiu da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil, que havia identificado o crescente radicalismo de adolescentes nas redes sociais. Os investigados, de acordo com as autoridades, estavam promovendo e disseminando conteúdos violentos, pedofilia, automutilação e crimes de ódio em plataformas digitais.
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