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      Gleisi: anistia a Dilma é "reparação histórica"

      Comissão de Anistia determinou anistia política e reparação econômica à ex-presidente, presa e torturada durante a ditadura militar

      Gleisi Hoffmann e Dilma Rousseff (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados | Ricardo Stuckert/PR)
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      247 - A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), destacou nesta sexta-feira (23) a decisão da Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos de dar anistia política à ex-presidente Dilma Rousseff (PT) por perseguição e tortura sofridas durante a ditadura militar. Dilma ainda terá direito a uma reparação econômica de R$ 100 mil em razão de sua demissão da Fundação de Economia e Estatística (FEE) do Rio Grande do Sul, em 1977.

      Gleisi afirmou que a decisão é uma reparação histórica e lembrou que o processo de anistia à ex-presidente foi sabotado durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). “A Comissão de Anistia fez justiça à presidenta Dilma num ato de reparação histórica a essa grande mulher brasileira. Dilma foi torturada quando jovem por bandidos que nunca pagaram por seus crimes. Seu processo de anistia sofreu uma sabotagem política durante o governo que idolatrava os torturadores”, disse.

      A ministra completou lembrando que Bolsonaro, que idolatrava os torturadores de Dilma, agora está prestes a ser condenado por tentativa de golpe de Estado. “O chefe dos que praticavam esta vingança mesquinha está agora no banco dos réus, respondendo por uma trama golpista que levaria de novo o Brasil ao terror da ditadura. É para frente que a história sempre caminha”, concluiu.

      A ex-presidente foi presa em 1970, aos 22 anos, e ou quase três anos detida, respondendo a diversos inquéritos “repetidos e infundados” em órgãos militares em São Paulo, no Rio de Janeiro e Minas Gerais, “sempre pelos mesmos fatos investigados, com a finalidade de prolongar seu período na prisão”.

      Em depoimentos sobre sua prisão, Dilma relata choques elétricos, pau de arara, palmatória, afogamento, nudez, privação de alimentos, que levaram a hemorragias, perda de dentes, entre outros.

      Após deixar a prisão, Dilma mudou-se para o Rio Grande do Sul e, em 1975, começou a trabalhar na FEE. Ela continuou sendo monitorada pelo Serviço Nacional de Informações (SNI) até o final de 1988 e perseguida por seu posicionamento político de críticas e oposição ao governo militar. Em 1977, o ministro do Exército a época, Silvio Frota, divulgou uma lista do que chamou de “comunistas infiltrados no governo”, que incluía o nome de Dilma, o que acarretou na sua demissão.

       

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