Gilmar Mendes: estado de saúde de Collor e prisão não influenciam julgamento de Bolsonaro no STF
Recorrentes internações de Bolsonaro desde o evento de Juiz de Fora alimentam suas expectativas de que venha a solicitar prisão domiciliar
247 - O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, negou nesta segunda-feira (28) que a prisão do ex-presidente Fernando Collor, ocorrida na última sexta-feira (25), possa ser interpretada como um indicativo para o julgamento de Jair Bolsonaro (PL).
“Eu não vejo assim, eu acho que cada caso tem suas peculiaridades e suas singularidades. Não acho que devamos tirar daqui qualquer outra conclusão”, afirmou Mendes em um evento no Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP), conforme citado pela CartaCapital.
Enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) transformou Bolsonaro em réu por tentativa de golpe de Estado, Collor foi condenado por envolvimento em um esquema de corrupção envolvendo a BR Distribuidora.
O STF iniciou a análise sobre a manutenção da prisão de Collor, mas o ministro Mendes havia pedido destaque, transferindo o julgamento para o plenário físico. Ele voltou atrás e permitiu que a votação prosseguisse no plenário virtual.
Nesta segunda, Mendes explicou que retirou o pedido por já haver votos consolidados e por conta de um pedido de prisão domiciliar, por questões de saúde, apresentado pela defesa de Collor, atualmente sob análise do ministro Alexandre de Moraes.
As recorrentes internações de Bolsonaro desde o evento de Juiz de Fora alimentam suas expectativas de que venha a solicitar prisão domiciliar por questões de saúde.
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