FUP alerta que navios da Transpetro correm o risco de virar sucata
Setor aguarda posição da Petrobrás em reunião prevista para início de fevereiro
247 - Navios encomendados em 2010 pela Transpetro, no âmbito do Programa de Modernização da Frota, estão ameaçados de virar sucata. As embarcações, com mais de 80% das obras concluídas antes da paralisação em 2014, com a operação Lava Jato, ainda aguardam uma decisão da Petrobrás. É o caso dos petroleiros Irmã Dulce e Zélia Gattai, parados no Estaleiro Eisa, na Ilha do Governador (RJ).
Para evitar que virem sucata, a Petrobrás deve emitir uma carta confirmando “demanda firme” para a Transpetro, o que autorizaria a finalização dos navios.
“Os navios podem ser importantes ferramentas para o transporte de petróleo Brasil afora, compondo a frota da Transpetro”, afirma o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar.
Uma reunião para discutir o futuro das embarcações está marcada para 11 de fevereiro, com representantes do BNDES, Transpetro, EISA e da FUP. Caso o documento da Petrobrás não seja emitido em breve, os navios começarão a ser desmontados em março, conforme os procedimentos previstos no processo de recuperação judicial.
“Diante do avanço das obras e da necessidade de ampliar a frota da Transpetro, o que precisamos para finalizar a construção de pelo menos um dos dois navios, o Zélia Gattai, e usar o Irmã Dulce como navio cisterna, tanque pulmão no Norte do Brasil”, diz Bacelar.
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