Fotógrafo brasileiro que segue desaparecido em Paris foi flagrado por câmera perto do Sena e deixou celular em planta
A Polícia Federal do Brasil está acompanhando a situação, enquanto a Interpol emitiu um alerta de desaparecimento para 196 países
247 - O fotógrafo mineiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, que está desaparecido desde 26 de novembro em Paris, foi registrado por uma câmera de segurança nas margens do Rio Sena, conforme revelado pela advogada Carolina Castro, prima dele, em vídeo publicado nas redes sociais. A descoberta surge como uma atualização importante no caso que, até então, estava marcado por mistérios sobre o paradeiro de Flávio, que não foi mais visto após sair de um hospital na cidade sa. As informações são do jornal O Globo.
Segundo Carolina, a análise das imagens de câmeras de segurança da área revelou novos detalhes sobre os últimos os do fotógrafo. “Ele deixou o próprio celular num vaso de planta, na porta de um restaurante de Paris. Posteriormente, após deixar o celular no vaso de plantas, ele se direcionou para uma das margens do Sena”, contou a advogada. De acordo com sua declaração, Flávio permaneceu nas margens do Rio Sena por um período que não foi possível mensurar, mas o tempo que ele ou ali ainda é um ponto de incerteza. A câmera que registrou a imagem fez uma rotação e perdeu o foco de Flávio, que, ao retornar ao local, já não estava mais visível.
Os primeiros sinais de desespero começaram a surgir logo após a queda de Flávio no Rio Sena, no mesmo dia em que estava marcado seu voo de retorno ao Brasil. Ele havia contado ao amigo Alexandre Callet sobre o acidente. “Os bombeiros disseram que tive sorte de estar vivo. Não consegui sair da água. Fiquei muito tempo lá. Bebi demais e fiz uma besteira enorme”, escreveu Flávio em mensagem enviada a Alex. Ele aguardou três horas até ser resgatado e levado ao hospital com quadro de hipotermia.
Apesar do susto, o fotógrafo recebeu alta e tentou organizar sua volta ao Brasil, mas acabou perdendo o voo e não conseguiu mais retornar ao apartamento onde estava hospedado. Após negociar um novo local para ficar, ele disse ao amigo: “Vou tentar dormir. Estou exausto”. No entanto, no dia seguinte, a ausência de notícias e chamadas não atendidas deixou Alex alarmado, que foi pessoalmente até o apartamento de Flávio, mas não conseguiu ar o local. Foi então que a imobiliária informou que o celular de Flávio havia sido encontrado por um funcionário de um restaurante próximo ao Rio Sena.
“Comecei a achar tudo muito bizarro”, afirmou Alex, que logo acionou Lucien, sócio de Flávio, e o amigo Rafael Basso, ambos residentes em Paris. Os três entraram em contato com o Consulado Brasileiro e as autoridades locais para tentar solucionar o caso. Rafael Basso destacou a importância das câmeras de segurança na região: “É uma das cidades mais vigiadas do mundo. O restaurante onde o celular foi encontrado está próximo à arela monitorada. Se houve alguma agem do Flávio por ali, as câmeras devem mostrar”.
No entanto, Rafael ressaltou que o o às imagens de segurança é dificultado por protocolos s em vigor na França. A Polícia Federal do Brasil está acompanhando a situação, enquanto a Interpol emitiu um alerta de desaparecimento para 196 países. O caso ainda segue sendo investigado pelas autoridades, e a família e amigos aguardam por mais informações que possam esclarecer o destino de Flávio.
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