window.dataLayer = window.dataLayer || []; window.dataLayer.push({ 'event': 'author_view', 'author': 'Redação Brasil 247', 'page_url': '/brasil/fim-da-jornada-6x1-entenda-o-que-diz-a-lei-e-qual-e-a-proposta-de-mudanca' });
TV 247 logo
      HOME > Brasil

      Fim da jornada 6x1: entenda o que diz a lei e qual é a proposta de mudança

      A proposta é uma pauta histórica das centrais sindicais e ganhou força a partir do Movimento VAT (Vida Além do Trabalho)

      (Foto: Agência Brasil)

      247 - A deputada Erika Hilton (PSOL) encabeça  um movimento pela aprovação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que visa acabar com a jornada de trabalho 6x1, em que os profissionais trabalham seis dias consecutivos e têm apenas um dia de descanso semanal.

      A proposta é uma pauta histórica das centrais sindicais e ganhou força a partir do Movimento VAT (Vida Além do Trabalho), fundado por Rick Azevedo, que defende o fim da jornada 6x1 e que recentemente foi eleito vereador pelo PSOL. 

      Esse movimento começou nas redes sociais e se transformou em uma mobilização nacional, alcançando mais de 1,3 milhão de apoiadores que am uma petição a favor da mudança.

      A deputada revisa regras estabelecidas pela Constituição e pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), criadas em 1943. Desde então, a CLT permite jornadas de seis dias seguidos, desde que o trabalhador tenha um dia de descanso semanal. A Constituição assegura o direito ao "repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos", mas não especifica a duração do descanso, o que é regulado pela CLT. 

      O artigo sétimo da Constituição limita a jornada diária a oito horas e a semanal a 44 horas, permitindo que essas horas sejam distribuídas ao longo da semana, viabilizando o modelo 6x1.

      Desde a criação das leis trabalhistas, muitas reformas foram realizadas, sendo a mais recente em 2017, quando a Lei nº 13.467 introduziu o trabalho intermitente e flexibilizou a compensação de horas extras. No entanto, o direito ao descanso semanal remunerado de 24 horas consecutivas permanece inalterado.

      Para que a PEC avance, são necessárias 171 s de apoio no Congresso. Até o momento, a deputada conseguiu reunir 71 s. "A carga horária imposta por essa escala afeta negativamente a qualidade de vida dos trabalhadores, comprometendo sua saúde, bem-estar e relações familiares", argumentou Hilton, que já solicitou uma audiência pública para debater a proposta.

      Veja a lista de parlamentares que am pela tramitação da PEC:

      1. André Janones (Avante-MG)
      2. Daiana Santos (PCdoB-RS)
      3. Jandira Feghali (PCdoB-RJ)
      4. Márcio Jerry (PCdoB-MA)
      5. Orlando Silva (PCdoB-SP)
      6. Dorinaldo Malafaia (PDT-AP)
      7. Duda Salabert (PDT-MG)
      8. Marcos Tavares (PDT-RJ)
      9. Fernando Rodolfo (PL-PE)
      10. Socorro Neri (PP-AC)
      11. Lídice da Mata (PSB-BA)
      12. Célio Studart (PSD-CE)
      13. Stefano Aguiar (PSD-MG)
      14. Dagoberto Nogueira (PSDB-MS)
      15. Célia Xakriabá (PSOL-MG)
      16. Chico Alencar (PSOL-RJ)
      17. Erika Hilton (PSOL-SP)
      18. Fernanda Melchionna (PSOL-RS)
      19. Glauber Braga (PSOL-RJ)
      20. Guilherme Boulos (PSOL-SP)
      21. Ivan Valente (PSOL-SP)
      22. Luiza Erundina (PSOL-SP)
      23. Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ)
      24. Prof. Luciene Cavalcante (PSOL-SP)
      25. Sâmia Bomfim (PSOL-SP)
      26. Taliria Petrone (PSOL-RJ)
      27. Tarcísio Motta (PSOL-RJ)
      28. Alfredinho (PT-SP)
      29. Ana Pimentel (PT-MG)
      30. Camila Jara (PT-MS)
      31. Carol Dartora (PT-PR)
      32. Dandara (PT-MG)
      33. Delegada Adriana Accorsi (PT-GO)
      34. Denise Pessôa (PT-RS)
      35. Dimas Gadelha (PT-RJ)
      36. Erika Kokay (PT-DF)
      37. Fernando Mineiro (PT-RN)
      38. Gleisi Hoffmann (PT-PR)
      39. João Daniel (PT-SE)
      40. Jorge Solla (PT-BA)
      41. Juliana Cardoso (PT-SP)
      42. Kiko Celeguim (PT-SP)
      43. Leonardo Monteiro (PT-MG)
      44. Lindbergh Farias (PT-RJ)
      45. Luiz Couto (PT-PB)
      46. Luizianne Lins (PT-CE)
      47. Marcon (PT-RS)
      48. Maria do Rosário (PT-RS)
      49. Miguel Ângelo (PT-MG)
      50. Natália Bonavides (PT-RN)
      51. Nilto Tatto (PT-SP)
      52. Odair Cunha (PT-MG)
      53. Padre João (PT-MG)
      54. Patrus Ananias (PT-MG)
      55. Paulão (PT-AL)
      56. Reginete Bispo (PT-RS)
      57. Reimont (PT-RJ)
      58. Rogério Correia (PT-MG)
      59. Rubens Otoni (PT-GO)
      60. Tadeu Veneri (PT-PR)
      61. Vicentinho (PT-SP)
      62. Waldenor Pereira (PT-BA)
      63. Washington Quaquá (PT-RJ)
      64. Túlio Gadelha (Rede-PE)
      65. Antônia Lúcia (Republicanos-AC)
      66. Maria Arraes (Solidariedade-PE)
      67. Douglas Viegas (União Brasil-SP)
      68. Meire Serafim (União Brasil-AC)
      69. Saullo Vianna (União Brasil-AM)
      70. Yandra Moura (União Brasil-SE)
      71. Benedita da Silva (PT-RJ)

      Ainda que a proposta enfrente dificuldades para obter apoio parlamentar suficiente, ela tem recebido ampla adesão nas redes sociais. No último sábado, o tema foi o mais comentado no X (antigo Twitter), demonstrando que o projeto conta com significativa aprovação popular.

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247

      Carregando anúncios...
      Carregando anúncios...