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      Fim da escala 6x1 ganha força no governo e Anielle manifesta apoio: "momento de avançarmos neste debate"

      Governo quer ouvir trabalhadores e empregadores antes de se manifestar oficialmente sobre a PEC da deputada Erika Hilton

      Anielle Franco e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

      247 - Em meio ao fortalecido apoio popular para o fim da jornada de trabalho em regime de seis dias consecutivos com um de descanso, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, se pronunciou publicamente em favor da mudança. "O debate sobre o fim da jornada 6x1 é uma agenda legítima do trabalhador brasileiro! São milhões de brasileiras e brasileiros que vivem nas favelas, periferias urbanas e rurais, que são majoritariamente negros, e que merecem o seu direito ao descanso. É muito simbólico que neste novembro negro a dignidade do trabalhador esteja em pauta", declarou a ministra em suas redes sociais.

      A proposta de mudança no regime de trabalho, formalizada por uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de autoria da deputada Erika Hilton (Psol-SP), visa substituir a atual escala 6x1 por um modelo em que os trabalhadores teriam uma jornada máxima de oito horas diárias e 36 horas semanais, com quatro dias de trabalho e três de folga. A iniciativa conta com o apoio de mais de 2,3 milhões de brasileiros, que am um abaixo-assinado favorável, mas enfrenta resistência no Congresso e entre setores empresariais. A PEC precisa de ao menos 171 s para tramitar na Câmara

      Erika Hilton intensificou as articulações com a bancada do PT e outros aliados do governo para alcançar o mínimo necessário. Em paralelo, o governo do presidente Lula (PT) adota uma postura de cautela, priorizando o diálogo entre empregadores e empregados. O Planalto ainda não se posicionou oficialmente, mas sinaliza que não entrará "de cabeça" no debate até ouvir todos os setores impactados.

      Na avaliação de interlocutores próximos ao presidente, é importante evitar uma polarização do tema, mantendo as discussões no âmbito do Congresso e considerando os impactos econômicos da possível mudança. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho (PT), destacou em suas redes sociais a importância de uma análise detalhada e plural: “o Ministério do Trabalho e Emprego tem acompanhado de perto o debate e entende que esse é um tema que exige o envolvimento de todos os setores em uma discussão aprofundada e detalhada, considerando as necessidades específicas de cada área.” Marinho sugeriu que as discussões sejam realizadas em convenções e acordos coletivos.

      O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta (PT), anunciou é favorável à PEC: "toda iniciativa que tem por objetivo melhorar as condições de trabalho e a vida da classe trabalhadora terá sempre nosso apoio".

      Para os defensores da mudança, a proposta é um o essencial para a qualidade de vida dos trabalhadores brasileiros, especialmente os que vivem em áreas de vulnerabilidade social. Anielle Franco, em seu posicionamento, lembrou de sua própria experiência: "lembro de quando ingressei no mercado de trabalho e das incontáveis horas de escala, sem tempo de respiro e qualidade de vida. Descanso digno traz qualidade de trabalho e melhoria de vida. É momento de avançarmos neste debate na sociedade, discutindo o fim da jornada 6x1 e tudo que o trabalhador ganha diante dessa mudança!”.

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