Eduardo Bolsonaro e Mário Frias gastam dinheiro público em documentário de ex-integrantes do governo Bolsonaro
Eduardo Bolsonaro destinou R$ 500 mil ao projeto, enquanto Frias destinou R$ 180 mil, e Marcos Pollon, R$ 100 mil
247 - Os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Mário Frias (PL-SP) e Marcos Pollon (PL-MS) destinaram R$ 860.896 em emendas parlamentares para a produção de um documentário intitulado "Genocidas", realizado pela associação os da Liberdade, presidida por Rodrigo Cassol Lima, ex-número 2 da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Cultural do governo Bolsonaro, informou o UOL nesta terça-feira (11), corroborando relatos anteriores que davam conta do direcionamento de verbas públicas por Frias para fins indevidos.
O documentário, que explorará as 'ligações entre genocídios na Europa e fatos contemporâneos na América Latina', recebeu críticas por utilizar recursos públicos de parlamentares bolsonaristas que costumam atacar políticas culturais como a Lei Rouanet, defendida pelo governo do presidente Lula. A verba, segundo o UOL, é do próprio Ministério da Cultura, pasta que foi ocupada por Frias no governo Bolsonaro.
Segundo a reportagem, Eduardo Bolsonaro destinou R$ 500 mil ao projeto, enquanto Frias destinou R$ 180 mil, e Marcos Pollon, R$ 100 mil. O roteirista do filme, Doriel Francisco da Silva, é da Dori Filmes, que já produziu um documentário sobre a trajetória do ex-presidente Jair Bolsonaro ("A Colisão dos Destinos").
Além de Cassol, está envolvido na produção o diretor e produtor do documentário, Gustavo Chaves Lopes, que foi secretário nacional de Audiovisual do governo Bolsonaro.
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