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      Denunciado por tentativa de golpe, Bolsonaro fala em 'perseguição', 'censura' e 'acusações vagas'

      Em meio a um escândalo, Bolsonaro cita Venezuela, Nicarágua, Cuba e Bolívia para se esquivar de graves acusações

      Jair Bolsonaro e presídio federal de segurança máxima (Foto: Reuters | Agência Brasil )
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nesta terça-feira (18) Jair Bolsonaro (PL) e mais 33 pessoas ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa. Em resposta, Bolsonaro usou as redes sociais para se defender, alegando ser vítima de “perseguição”.

      No X (antigo Twitter), Bolsonaro publicou: “o mundo está atento ao que se a no Brasil. O truque de acusar líderes da oposição democrática de tramar golpes não é algo novo: todo regime autoritário, em sua ânsia pelo poder, precisa fabricar inimigos internos para justificar perseguições, censuras e prisões arbitrárias. É assim na Venezuela, onde Chávez e Maduro acusavam oposicionistas de golpistas. É assim na Nicarguá, em Cuba e na Bolívia. É assim em todo o mundo. A cartilha é conhecida: fabricam acusações vagas, se dizem preocupados com a democracia ou com a soberania, e perseguem opositores, silenciam vozes dissidentes e concentram poder. O mundo está atento e seguiremos fazendo nossa parte para que todos saibam o que se a hoje no Brasil. A liberdade irá triunfar mais uma vez!”.

      A postagem faz parte de uma estratégia de Bolsonaro para reforçar a narrativa de que ele é um perseguido político e que as instituições democráticas brasileiras estariam atuando para silenciar a oposição.

      Os detalhes da acusação - A acusação da PGR se baseia no inquérito da Polícia Federal (PF), que apontou a existência de uma trama para impedir a posse do presidente Lula (PT), eleito em 2022. Entre os denunciados, estão militares de alta patente, como Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

      A denúncia será julgada pela Primeira Turma do STF, composta pelo relator Alexandre de Moraes e pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Caso a maioria aceite a denúncia, Bolsonaro e os demais acusados arão a responder a uma ação penal no Supremo.

      Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, Bolsonaro e Braga Netto atuaram como líderes da conspiração para abalar a democracia brasileira.

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