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      Com Trump no horizonte, ministros avaliam que governo deve "fazer o dever de casa" e acionar o "modo pragmatismo"

      Mudança no cenário político internacional também intensifica a necessidade de aprovar um robusto pacote de cortes de gastos no país

      Lula e Fernando Haddad (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

      247 - A vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos já está gerando reflexões dentro do governo brasileiro. Em meio a um cenário de acusações de crimes e impeachment enfrentados por ele, ministros ouvidos pela coluna a jornalista Renata Agostini, de O Globo, afirmam que sua volta à Casa Branca pressiona a istração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a se comprometer com um ajuste nas contas públicas e a realizar seu “dever de casa”.

      Um auxiliar do presidente avalia que a ascensão de Trump exige que o governo brasileiro esteja “na ponta dos cascos”, ou seja, pronto para lidar com uma istração americana que pode não ver o Brasil como um aliado. Essa mudança no cenário político também intensifica a necessidade de aprovar um robusto pacote de cortes de gastos no país.

      Ainda conforme um outro integrante do governo ouvido pela reportagem, a eleição de Trump é um problema interno dos Estados Unidos, e o Brasil deve focar em “comer em real”, o que significa que resolver as questões internas é essencial para o futuro próximo. A análise feita por ministros nesta quarta-feira (6) sugere que, do ponto de vista econômico, será necessário lidar com as instabilidades da economia global, reforçando a necessidade de um foco nas contas internas.

      Outro auxiliar presidencial compartilha essa visão, enfatizando a necessidade de o governo se conectar mais com pautas populares, em vez de se restringir a um pequeno grupo de influenciadores. Nesta linha, o objetivo não é ignorar pautas minoritárias, mas priorizar aquelas que promovem a união do país, como empreendedorismo, emprego, renda, crédito e oportunidades no ensino superior.

      A conquista de Trump também serve como um alerta sobre os riscos que uma comunicação inadequada pode trazer para um mandatário. Um auxiliar de Lula observa que o atual presidente dos EUA, Joe Biden, cometeu diversos erros de comunicação e “perdeu a narrativa”, mesmo apresentando uma economia em crescimento e com baixa taxa de desemprego.

      Em relação ao apoio de Lula à eleição de Kamala Harris, um ministro ressaltou que essa escolha não deve ser encarada como um erro, pois “não havia espaço para neutralidade” nem possibilidade de apoio a Trump. A prioridade agora deve ser acionar o “modo pragmatismo” e buscar convergências.

      Por fim, outro ministro menciona que o gesto de Lula em relação a Kamala não deve interditar as relações com os Estados Unidos. Historicamente, a América Latina sempre foi de pouco interesse para os americanos, e ele alerta que um possível gesto de Trump em direção à Argentina, sob a liderança de Javier Milei, pode ter impactos positivos para o Mercosul.

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