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      Com medo de ser preso, Bolsonaro terceiriza ataques a Moraes neste 7 de setembro

      Nos bastidores, o ex-mandatário cobra maior articulação de seus aliados no Congresso pelo impeachment do ministro do STF

      (Foto: STF | Isac Nóbrega/PR)

      247 - Em um momento de tensão crescente com o Supremo Tribunal Federal (STF), Jair Bolsonaro (PL) intensificou a pressão sobre seus aliados no Congresso para acelerar o processo de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, relata Malu Gaspar, do jornal O Globo. Durante uma reunião na sede do Partido Liberal (PL) com deputados e senadores, Bolsonaro expressou descontentamento com a morosidade na coleta de s para o pedido de impeachment, que já conta com mais de cem adesões. A expectativa de Bolsonaro é que seus aliados, incluindo seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), coordenem melhor o movimento.

      Temendo repercussões legais, Bolsonaro tem adotado uma postura cautelosa nos atos públicos. Ele está sob investigação em inquéritos conduzidos por Moraes e busca evitar declarações que possam ser consideradas antidemocráticas e, potencialmente, levá-lo à prisão em flagrante. Em recente entrevista, Bolsonaro fez um apelo a Moraes para “abaixar a guarda” e pediu que o ministro “tire esse coração de maldade da tua frente”. 

      Por outro lado, durante um evento em Juiz de Fora (MG), na véspera do 7 de setembro, Bolsonaro chamou o ministro de “ditador” e declarou que “aquele ministro do STF não dá mais”. Flávio Bolsonaro reforçou a defesa do impeachment.

      A estratégia bolsonarista é que apenas civis e deputados assinem a petição de impeachment, que deve ser protocolada no Senado na próxima segunda-feira. Isso visa preservar os senadores, que terão a responsabilidade de avaliar o pedido, de possíveis acusações de antecipação de voto. A petição popular já ultraa 1,3 milhão de s.

      Nos bastidores, Bolsonaro tenta manter distância das ações mais contundentes contra Moraes, delegando a seus aliados a linha de frente dos ataques. Essa abordagem busca evitar desgaste político para o ex-mandatário, ao mesmo tempo em que mantém a pressão sobre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para que instaure o processo de impeachment, apesar das declarações de que não pretende fazê-lo.

      O pastor e empresário Silas Malafaia, um dos convocadores do ato na Avenida Paulista, deve ser o porta-voz mais incisivo durante o evento. A equipe de Bolsonaro está apreensiva com o tom que o religioso adotará, dado seu histórico de declarações inflamadas contra o STF.

      Apesar do esforço de Bolsonaro e seus aliados, a viabilidade de um impeachment de Moraes ainda é incerta. Senadores moderados afirmam que, atualmente, a bancada conservadora não possui os votos necessários para aprovar o processo, o que exige maioria simples (41 votos) para abertura e dois terços (54 votos) para cassação. Contudo, mesmo uma derrota no plenário seria vista como um recado simbólico ao ministro e ao Supremo.

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