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      Carlos Bolsonaro depõe à PF em investigação sobre a Abin paralela

      A investigação apura se o órgão foi instrumentalizado para espionar adversários políticos

      Carlos Bolsonaro (Foto: Divulgação)
      José Reinaldo avatar
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      247 - O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL), prestou depoimento à Polícia Federal na última sexta-feira (4) no âmbito do inquérito que apura a existência de uma estrutura paralela dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante o governo de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. A investigação apura se o órgão foi instrumentalizado para espionar adversários políticos. As informações são do G1.

      Segundo a Polícia Federal, o foco do inquérito é o uso indevido de um software espião chamado FirstMile, cuja existência foi revelada pelo jornal O Globo em março de 2023. O programa teria sido utilizado para monitorar ilegalmente celulares e produzir dossiês contra autoridades do Judiciário, do Legislativo, jornalistas, servidores públicos e até um ex-candidato à Presidência da República. A estrutura, segundo os investigadores, também teria disseminado informações falsas com o intuito de influenciar decisões e proteger aliados do governo anterior.

      Carlos Bolsonaro compareceu à oitiva realizada no Rio de Janeiro. Em nota à imprensa, seu advogado, Antônio Carlos Fonseca, criticou o fato de que a defesa não teve o aos autos da investigação. 

      As investigações conduzidas pela PF apontam que a Abin paralela teria sido composta por agentes públicos que operavam à margem da legalidade, com a finalidade de proteger aliados políticos e atingir opositores. 

      Além disso, em depoimento recente à Polícia Federal, um agente relatou que a Abin teria cogitado utilizar o software espião em varreduras realizadas em embaixadas, indicando o possível uso do aparato de inteligência para fins diplomáticos e políticos não autorizados. Outro trecho do inquérito revela que o sistema de espionagem teria sido utilizado até para ar dados de autoridades paraguaias, incluindo informações da Presidência e do Congresso daquele país.

      Com o aprofundamento das investigações, a Polícia Federal espera esclarecer o grau de envolvimento de cada um dos suspeitos, inclusive autoridades públicas, no funcionamento da estrutura clandestina. A expectativa é que novos depoimentos sejam colhidos nos próximos dias, enquanto as diligências avançam na análise de documentos e registros eletrônicos apreendidos.

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