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      Cappelli: 'tentativa de golpe na Bolívia desmoraliza os que insistem em ver o 8/1 no Brasil apenas como um protesto'

      'Eu sei o que encontrei nas ruas no dia 8 de janeiro de 2023', afirmou o presidente da Agência de Desenvolvimento Industrial e ex-secretário-executivo do Ministério da Justiça

      Ricardo Cappelli (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

      247 - O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, afirmou nesta quarta-feira (26) que a tentativa de golpe na Bolívia, presidida por Luis Arce, de esquerda, desmoralizou os bolsonaristas favoráveis à anistia pelos atos golpistas. De acordo com o dirigente da ABDI, não é correta a interpretação de que as manifestações do 8 de janeiro de 2023, em Brasília (DF), foram apenas um protesto prezando pela liberdade de expressão. Naquele dia, apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram a Praça dos Três Poderes. O Supremo Tribunal Federal fez mais de 200 condenações, e a Procuradoria-Geral da República, 1.390 denúncias, contra os envolvidos nas mobilizações terroristas. Novos julgamentos acontecerão. 

      "A tentativa de golpe na Bolívia desmoraliza os argumentos dos que insistem em dizer que o ocorrido no Brasil foi apenas 'uma manifestação'. Não foi um eio no parque. Eu sei o que encontrei nas ruas no dia 8. Todo apoio ao governo democrático da Bolívia. Golpe nunca mais!", publicou o dirigente da ABDI.

      Na Bolívia, militares tentaram entrar no salão presidencial, mas a mobilização golpista foi derrotada. Um general Juan José Zuñiga foi preso após ser apontado por aliados do presidente Luis Arce como um dos principais responsáveis pela trama golpista. 

      Antes de a mobilização para uma ruptura institucional ser desmontada, o ex-presidente da Bolívia Evo Morales, também de esquerda, pediu o apoio de lideranças internacionais para não deixar acontecer um golpe. 

      Em 2019, o político, então presidente boliviano, foi vítima de um golpe, sendo obrigado a renunciar. Na época, membros de partidos oposicionistas ao governo dele e a Organização dos Estados Americanos (OEA), que fica nos Estados Unidos, atribuíram irregularidades à eleição presidencial.

      Cappelli

      O integrante da agência industrial foi secretário-executivo do Ministério da Justiça durante o início do atual governo Lula (PT). Em janeiro de 2023, ele ficou pouco mais de 20 dias como interventor na Segurança Pública do Distrito Federal. Entre abril e maio do mesmo ano, esteve pouco mais de 15 dias como o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. Cappelli ocupu esses cargos temporários enquanto investigadores conseguiam mais detalhes do plano golpista. 

      O ex-secretário da Justiça foi para a agência industrial depois que Flávio Dino deixou de ser ministro para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal. Por consequência, Ricardo Lewandowski assumiu o cargo de alto escalão, nomeando uma equipe mais próxima dele. Cappelli foi realocado em outro cargo.

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