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      Bolsonaro mobilizou em desespero 15 servidores para recuperar joias roubadas, diz PF

      Avaliação da Polícia Federal, que indiciou Bolsonaro no caso, é de que a operação foi "desesperada"

      Joias e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli | REUTERS/Joe Skipper)

      247 - Nos últimos dias do mandato de Jair Bolsonaro, o governo mobilizou pelo menos 15 servidores para tentar liberar um conjunto de joias presenteadas por países árabes e retidas pela Receita Federal no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. A Polícia Federal revelou que, entre os mobilizados, estavam sete altos funcionários da Receita, quatro ajudantes de ordens da Presidência, três membros do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica da Presidência e um funcionário da Secretaria-Geral da Presidência. A ação visava retirar as joias femininas do aeroporto a tempo de serem despachadas no avião presidencial com destino aos Estados Unidos. As informações são da Folha de S. Paulo

      O material foi apreendido em setembro de 2021, em posse de um assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que recebeu o kit de joias durante uma viagem à Arábia Saudita. A Polícia Federal suspeita que a operação tinha como objetivo vender as joias nos EUA, assim como outros presentes dados a Bolsonaro. No relatório final, a PF indicia o ex-mandatário por desvio ou tentativa de desvio de itens, cujo valor de mercado chega a R$ 6,8 milhões.

      As investigações também apontam o envolvimento direto de Jair Bolsonaro, que teria solicitado pessoalmente ao chefe da Receita Federal, Julio Cesar Vieira Gomes, para liberar as joias. Outros servidores envolvidos, como o tenente-coronel Mauro Cid e Marcelo Vieira, chefe do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica, também foram indiciados. A defesa de Vieira Gomes e de outros acusados nega qualquer ilegalidade, classificando o inquérito como uma tentativa de perseguição política.

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