Bertholdo: 'quantia desviada por meio das joias impressiona bandido de grande calibre'
'Pra quem se dizia incorruptível, a PF acaba com esta mentira', afirmou o advogado perseguido na Lava Jato pelo ex-juiz suspeito Sergio Moro, que foi ministro de Bolsonaro
247 - O advogado Roberto Bertholdo, perseguido pelo ex-juiz suspeito Sergio Moro na Operação Lava Jato, bateu duro em Jair Bolsonaro (PL) depois que a Polícia Federal apontou desvios de R$ 6,8 milhões em joias.
"Pra quem se dizia honesto e incorruptível, o relatório da Polícia Federal acaba de vez com esta mentira. O inelegível, segundo a PF, roubou e muito! Número para impressionar bandido de grande calibre", escreveu o defensor na rede social X.
Em entrevista ao jornalista Joaquim de Carvalho, repórter especial e documentarista do 247, o advogado Roberto Bertholdo confirmou no ano ado as revelações do empresário Tony Garcia, de que integrantes do Judiciário participaram da chamada "festa da cueca", com garotas de programa, em Curitiba (PR). "
De acordo com o empresário Tony Garcia, procuradores da chamada "República de Curitiba" tinham conhecimento da "festa da cueca" envolvendo desembargadores do Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF4-RS), onde são julgados os processos da segunda instância jurídica na Lava Jato.
O empresário disse que Moro usou o evento, para chantagear membros do TRF4. O atual parlamentar, supostamente, teria as gravações. A chantagem seria para que magistrados do tribunal atendessem a interesses do ex-juiz, atual senador pelo União Brasil-PR.
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