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      "Assinamos um documento que coloca no andar de cima a relação Brasil-China", afirma Rui Costa após visita de Xi Jinping

      Plano de cooperação prevê a apresentação de projetos prioritários por Brasil e China no prazo de 60 dias

      Reunião do presidente Lula com o presidente da República Popular da China, Xi Jinping, no Palácio da Alvorada Foto: Ricardo Stuckert / PR (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

      247 - Durante a visita do presidente da República Popular da China, Xi Jinping, a Brasília, nesta quarta-feira (20), o governo brasileiro firmou um Plano de Cooperação com a China para alinhar iniciativas estratégicas como o Novo PAC, o Plano Nova Indústria Brasil, o Plano de Transformação Ecológica, o Programa Rotas da Integração Sul-americana e a Iniciativa Cinturão e Rota. Os dois países am 37 acordos que servirão de base para a cooperação bilateral nos próximos 50 anos, abrangendo áreas como economia, tecnologia e meio ambiente.

      Um dos memorandos mais relevantes foi assinado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, e pelo presidente da Comissão de Desenvolvimento e Reforma da China, Zheng Shanjie, com o objetivo de identificar projetos de interesse comum e fortalecer a integração econômica e produtiva.

      “Assinamos um documento para reafirmar e colocar no andar de cima a relação Brasil-China. Estamos formando uma força-tarefa com dois focos principais: acelerar a integração econômica e de investimentos e desenvolver ações estratégicas para integrar cadeias produtivas, transição energética e ecológica”, afirmou o ministro Rui Costa.

      Acordos diversificados e metas ambiciosas - Entre as prioridades do Brasil estão a diversificação da pauta exportadora, a atração de investimentos chineses e a cooperação em ciência, tecnologia, inovação e setores como saúde, cultura, turismo e meio ambiente. O ministro destacou a expectativa de que os acordos impulsionem a economia brasileira.

      “O quanto isso poderá gerar de atividade econômica no Brasil é muito significativo, desde o aumento das exportações até a instalação de empresas que farão parcerias com companhias brasileiras”, disse Rui Costa durante entrevista na quinta-feira (21).

      A relação comercial entre os dois países é estratégica. O fluxo de comércio cresceu mais de 17 vezes desde a primeira visita de Lula à China, em 2004. Em 2023, a China consolidou sua posição como maior parceiro comercial do Brasil, com exportações agrícolas recordes de US$ 60,24 bilhões — um aumento de US$ 9,53 bilhões em relação a 2022.

      Visita de Xi Jinping reforça laços diplomáticos - A visita de Xi Jinping é vista como um marco para o fortalecimento das relações bilaterais, que têm se mostrado essenciais para ambas as economias. Segundo Rui Costa, a China responde por mais de 50% da balança comercial brasileira, evidenciando sua relevância como principal destino das exportações nacionais.

      Em outubro, Rui Costa esteve em Pequim para reuniões com o governo chinês. A viagem foi crucial para a identificação de áreas prioritárias de cooperação e subsidiou a elaboração do Plano de Cooperação. O ministro classificou a visita de Xi Jinping como um momento “extremamente positivo, espetacular, que superou as expectativas”.

      A iniciativa promete impulsionar projetos conjuntos em transição ecológica, infraestrutura, desenvolvimento tecnológico e integração econômica, consolidando a parceria entre Brasil e China como uma força global para as próximas décadas.

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