window.dataLayer = window.dataLayer || []; window.dataLayer.push({ 'event': 'author_view', 'author': 'Redação Brasil 247', 'page_url': '/brasil/afastada-pelo-cnj-gabriela-hardt-pode-pegar-ate-26-anos-de-prisao' });
TV 247 logo
      HOME > Brasil

      Afastada pelo CNJ, Gabriela Hardt pode pegar até 26 anos de prisão

      A juíza poderá responder pelos crimes de peculato, prevaricação, corrupção privilegiada e corrupção iva

      Gabriela Hardt (Foto: Enéas Gomez/Divulgação)

      247 - Nesta segunda-feira (15), o corregedor nacional de Justiça Luís Felipe Salomão decidiciu afastar de suas funções a juíza federal Gabriela Hardt e outros três magistrados do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) ligados à Operação Lava Jato. 

      A medida aumentou a expectativa em torno do julgamento que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realiza nesta terça-feira (16). Os objetos do julgamento são duas reclamações disciplinares: uma contra Hardt e o senador e ex-juiz parcial Sergio Moro (União Brasil-PR); e outra contra os desembargadores Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, juntamente com o juiz federal Danilo Pereira Junior, que até então era titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, informa a Veja.

      A 13ª Vara Federal ou por uma correição realizada pelo próprio TRF-4, cujo resultado levou à abertura de uma reclamação disciplinar no CNJ em setembro de 2023 contra Moro e Hardt. As acusações sugerem que ambos teriam destinado ilegalmente milhões de reais provenientes dos processos da Lava Jato. Em abril deste ano, a correição na vara foi finalizada, trazendo à tona novos desdobramentos.

      O corregedor do CNJ, ministro Salomão, sinalizou uma postura rigorosa em relação ao caso. Na decisão de segunda-feira, ele levantou a possibilidade de que Hardt seja responsabilizada não apenas istrativamente, mas também criminalmente, com possíveis penas de até 26 anos de prisão, citando peculato, prevaricação, corrupção privilegiada e corrupção iva.

      Moro também pode enfrentar consequências severas. Em setembro, quando a reclamação foi aberta, o corregedor destacou que o ex-juiz da Lava Jato possuía 56 procedimentos istrativos em curso quando deixou a magistratura para ingressar na vida política. Esta transição é questionada pela lei, pois poderia ser interpretada como uma tentativa de evitar futuras punições disciplinares. O corregedor indicou que a jurisprudência do CNJ está caminhando para impedir que a saída de um magistrado da carreira represente impunidade istrativa e disciplinar, sugerindo que o mesmo entendimento pode ser aplicado ao caso de Moro.

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247

      Relacionados

      Carregando anúncios...
      Carregando anúncios...