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      “Jornalistas socioambientais estão sendo ameaçados por dizerem a verdade”, afirma apresentadora

      Segundo Paulina Chamorro, existe uma manipulação ativa, alimentada por interesses econômicos, para silenciar quem denuncia o colapso climático e ambiental

      Ativista e jornalista Paulina Chamorro (Foto: Agência Brasil | Divulgação )
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      Beatriz Bevilaqua, 247 - Na mais recente edição do programa “Brasil Sustentável”, recebemos a jornalista e ativista Paulina Chamorro, referência nacional na cobertura ambiental há mais de duas décadas. Criadora do podcast Vozes do Planeta e idealizadora do projeto Mulheres na Conservação, Paulina também é colaboradora da National Geographic Brasil e uma das fundadoras da Liga das Mulheres pelo Oceano.

      Durante a entrevista, Paulina ressaltou o papel essencial do jornalismo socioambiental no enfrentamento à desinformação. “Vivemos um momento muito grave, no qual jornalistas que cobrem meio ambiente e ciência estão sendo ameaçados por dizerem a verdade. Existe uma manipulação ativa, alimentada por interesses econômicos, para silenciar quem denuncia o colapso climático e ambiental em curso”, afirmou.

      Para ela, é preciso reforçar a comunicação baseada em dados e ciência, com narrativas engajadoras que disputem espaço nas redes sociais, onde se intensificam as fake news ambientais. “A guerra hoje é também uma guerra de linguagem. Precisamos aprender a contar histórias reais com o mesmo impacto das falsas narrativas. Só assim conseguiremos furar as bolhas digitais e alcançar públicos diversos, especialmente os jovens”, alertou.

      Paulina relembrou ainda sua trajetória, iniciada movida pelo desejo infantil de explorar a natureza. “Sou uma jornalista independente, e meu trabalho é uma extensão de quem eu sou. Faço isso por paixão, e para que mais pessoas possam enxergar o mundo maravilhoso que ainda existe e que ainda é possível preservar”, contou.

      Ao longo da conversa, ela analisou os retrocessos e os tímidos avanços das últimas décadas na área ambiental. Reforçou que a emergência climática já impacta especialmente as populações periféricas, mulheres e crianças. “A conta está chegando e de forma desigual. A resposta está na política: saber votar, cobrar, participar ativamente da construção de políticas públicas baseadas na ciência”, disse.

      Paulina também comentou sobre a próxima COP30, que acontecerá no Brasil no final deste ano. Apesar de reconhecer o simbolismo do evento acontecer na Amazônia, ponderou que os resultados reais dependem das negociações internas entre países. “O Brasil pode influenciar positivamente, mas não age sozinho. Enquanto grandes potências como os EUA se afastam dos compromissos climáticos, o planeta continua a arder. Precisamos de ação urgente, e de um jornalismo que pressione, informe e engaje.”

      Assista à entrevista na íntegra:

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