JBS defende que o Brasil apresente ao mundo modelos de produção sustentável na COP30
Diretora de Sustentabilidade da companhia destaca soluções amazônicas e reforça papel da bioeconomia e da inclusão de produtores rurais
247 – Durante o seminário COP30 Amazônia, realizado na quinta-feira (3) em Belém (PA), a diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil, Liège Vergili Correia, defendeu que o Brasil assuma protagonismo global na apresentação de soluções sustentáveis desenvolvidas no bioma amazônico. “É importante buscarmos os pontos de convergência que temos enquanto empresas e pessoas que vivem e tiram o seu sustento do bioma. Precisamos mostrar o que o país tem a oferecer: o Brasil faz parte da solução climática de forma afirmativa e definitiva”, afirmou a executiva durante o “O papel da iniciativa privada para fomentar a inovação na Amazônia”.
Liège ressaltou que a COP30 — que neste ano será realizada em Belém — é uma oportunidade estratégica para mostrar ao mundo os avanços brasileiros em práticas sustentáveis, como sistemas agroflorestais, pastagens produtivas e iniciativas de bioeconomia. “No Brasil, temos pastagens extremamente produtivas, agroflorestas e modelos de bioeconomia que têm gerado resultados concretos. Podemos compartilhar os cases de sucesso que não só funcionaram, mas que são extremamente escaláveis e estão sendo aplicados”, destacou.
Pecuária e regularização ambiental
Ao tratar dos desafios da pecuária na região amazônica, a diretora da JBS apontou três caminhos possíveis para as empresas: sair da Amazônia e deixar de investir no desenvolvimento local; operar à margem da legalidade; ou atuar em parceria com governos, sociedade civil e outras empresas para promover a regularização fundiária e ambiental. Segundo ela, a JBS optou pela terceira alternativa.
"Na JBS, temos os Escritórios Verdes, que contam com 20 escritórios físicos. Esse programa atende, de forma gratuita, produtores rurais de todo o país, oferecendo e na regularização e orientações para práticas sustentáveis no campo”, afirmou. A iniciativa, segundo Liège, visa incluir produtores na cadeia formal, melhorar práticas produtivas e garantir que o desenvolvimento econômico ocorra em conformidade com a preservação ambiental.
Investimentos em bioeconomia
Durante sua participação no evento, a executiva também apresentou o Fundo JBS pela Amazônia como um exemplo de atuação concreta da iniciativa privada no desenvolvimento sustentável da região. “O Fundo tem financiado iniciativas inovadoras. Buscamos, com as comunidades locais e cooperativas, testar e desenvolver modelos de negócios viáveis, promovendo a bioeconomia e o fortalecimento das cadeias produtivas", explicou.
O Fundo já apoiou mais de 20 projetos, beneficiando diretamente mais de 6.500 famílias e conservando 1,9 milhão de hectares de floresta. Também contribuiu para liberar R$ 2,2 milhões em crédito voltado a negócios da bioeconomia, fortalecendo o empreendedorismo sustentável na região amazônica.
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