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      Entenda como será implementado o mercado de créditos de carbono no Brasil

      "Esse tema é essencial para o sucesso econômico do país e pode evitar barreiras comerciais contra produtos brasileiros", avalia Fernando Haddad

      Fernando Haddad fala sobre o mercado de carbono (Foto: Diogo Zacarias / MF)

      247 – Com a sanção da Lei nº 15.042, de 11 de dezembro de 2024, o Brasil inicia uma nova etapa em sua política climática: a implementação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), conhecido como mercado de créditos de carbono. O projeto foi detalhado pelo Ministério da Fazenda e conta com apoio técnico do programa Partnership for Market Implementation (PMI) do Banco Mundial. A notícia foi originalmente publicada pela Agência Gov.

      O SBCE é um marco importante para o país, ao alinhar o desenvolvimento econômico às metas climáticas. "Esse tema é essencial para o sucesso econômico do país porque a falta de atenção à preservação dos biomas pode servir de pretexto para a elevação de barreiras [comerciais] contra produtos brasileiros", afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante a plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, realizada em Brasília na última quinta-feira (12).

      O plano de implementação em cinco fases

      A estratégia de implantação do SBCE foi dividida em cinco fases, com o objetivo de garantir uma transição gradual e evitar impactos econômicos abruptos.

      • Fase 1 (12 a 24 meses): Regulamentação inicial, criação do órgão gestor e definição dos setores regulados. Serão estabelecidas as bases jurídicas e operacionais para o mercado.
      • Fase 2 (12 meses): Operacionalização do sistema de monitoramento, relato e verificação (MRV) das emissões, com a padronização dos relatórios das empresas.
      • Fase 3 (24 meses): Obrigatoriedade de relatórios de emissões e planos de monitoramento. Esses dados serão utilizados para formular o primeiro Plano Nacional de Alocação (PNA).
      • Fase 4: Início do primeiro ciclo de alocação de Créditos Brasileiros de Emissões (CBEs), com publicação do PNA e operacionalização de leilões iniciais. As primeiras CBEs poderão ser emitidas e negociadas.
      • Fase 5: Implementação plena do mercado, incluindo leilões regulares e o início do mercado secundário de créditos de carbono.

      O projeto também organiza esforços em quatro áreas temáticas: design e escopo, conformidade e fiscalização, comércio e rastreamento de ativos, e governança e engajamento das partes interessadas.

      Segundo o Ministério da Fazenda, a implantação do SBCE será fundamental para atrair investimentos internacionais e consolidar o Brasil como um líder global no combate às mudanças climáticas, sem prejudicar a competitividade de sua economia.

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