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      "Brasil quer ser protagonista na transição energética", afirma Francisco Macena

      Ministro em exercício defende distribuição justa de renda e liderança brasileira na transição energética

      Francisco Macena (Foto: Agência Gov)

      Agência Gov – O ministro do Trabalho e Emprego em exercício, Francisco Macena, discursou nesta quarta-feira (23/10) durante a plenária da 22ª Conferência Interamericana de Ministras e Ministros do Trabalho (CIMT), em Bogotá, Colômbia. Em sua fala, Macena destacou a urgência de promover uma distribuição mais justa de renda entre os países da Organização dos Estados Americanos (OEA).

      "A divisão de renda não é justa. Tenho claro que não falta riqueza em nossos países. O que falta, na verdade, é a justa distribuição dessa riqueza", afirmou o ministro, destacando a importância de enfrentar as desigualdades sociais como um o fundamental para o desenvolvimento das Américas.

      O ministro também enfatizou a relevância de uma transição justa, ligada à tributação dos mais ricos, como forma de garantir equidade social e ambiental. "Precisamos assumir essa responsabilidade", declarou. O ministro elogiou o tema do encontro e afirmou que “esta reunião simboliza o compromisso das Américas com um futuro de trabalho mais justo e sustentável”. Ele acrescentou que "a verdadeira medida do progresso é o bem-estar das pessoas. O trabalho decente é a base de uma sociedade próspera e justa".

      No campo ambiental, Macena trouxe à tona a necessidade de uma tributação justa e redistribuição de riqueza, lembrando que os países em desenvolvimento, como o Brasil, são menos responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa, mas sofrem desproporcionalmente com as consequências da crise climática. "Os países do Sul Global não têm a mesma dívida histórica que os países ricos têm em relação ao aquecimento global", afirmou.

      O ministro destacou ainda o papel do Brasil como líder na agenda climática, com metas ambiciosas para zerar o desmatamento na Amazônia até 2030. "O mundo já confirmou o potencial das energias renováveis. É hora de enfrentar o ritmo lento da descarbonização e trabalhar por uma economia menos dependente de combustíveis fósseis. Precisamos fazê-lo de forma urgente e justa."

      Macena também mencionou os retrocessos que o Brasil enfrentou nas áreas de trabalho e meio ambiente desde 2016, após o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ele destacou os avanços recentes, mas enfatizou a necessidade de união para reconstruir essas agendas. "Apesar do avanço trazido pela vitória do presidente Lula nas eleições de 2022, temos um longo trabalho de união a fazer."

      Em relação aos desafios climáticos, o ministro relembrou o desastre natural que afetou o Rio Grande do Sul no início de 2024, com enchentes que deixaram mais de 600 mil pessoas desabrigadas. "O governo brasileiro, sob a liderança do presidente Lula, especificou uma operação de assistência de grandes proporções, destinando mais de 17 bilhões de dólares para ações emergenciais e proteção da infraestrutura", explicou.

      Por fim, Macena reforçou o compromisso do Brasil com a transição energética e chamou a atenção para a necessidade de definir e quantificar o financiamento climático. "O Brasil quer ser protagonista na transição energética. Vamos usar este espaço para chamar a atenção para a necessidade de definir e quantificar o financiamento climático”, concluiu o ministro.

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