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      Brasil é superpotência alimentar e grande exportador de sustentabilidade, diz ex-presidente do Banco dos Brics

      Economista Marcos Troyjo destaca aliança entre agro e meio ambiente e defende diplomacia econômica mais ativa para comunicar a vantagem sustentável do país

      (Foto: Agência Brasil )
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      247 - O Brasil se consolida como uma “superpotência alimentar” e um “grande exportador de sustentabilidade”, segundo o economista Marcos Troyjo, ex-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (o Banco dos Brics). Em entrevista à CNN, ele destacou que fatores estruturais e conjunturais favorecem o país como um fornecedor confiável e diferenciado de alimentos no cenário global. No entanto, alertou que o país precisa reforçar sua comunicação no exterior para ampliar seu protagonismo.

      “A aliança entre agro e meio ambiente dá esse diferencial de sustentabilidade ao Brasil”, afirmou Troyjo, ressaltando que a posição estratégica do país no comércio internacional exige maior empenho diplomático. “O nosso esforço de comunicação, o nosso esforço de diplomacia econômica, o nosso marketing tem que estar recheado dessa mensagem de exportação de sustentabilidade. É algo que a gente não tem feito”, acrescentou.

      O economista também apontou que mudanças demográficas irão aumentar a demanda global por alimentos nas próximas décadas. “Dos 198 países do mundo, 184 terão declínio populacional nos próximos 25 anos. Apenas nove vão sustentar um crescimento robusto da população global, entre eles Índia, Paquistão, Indonésia, Nigéria, Sudão, Tanzânia, Congo, Uganda e os Estados Unidos”, explicou.

      Diante desse cenário, Troyjo destacou que apenas quatro grandes produtores poderão atender essa demanda crescente: China, Índia, Estados Unidos e Brasil. “A China é importadora líquida de alimentos. A Índia tem graves problemas de abastecimento hídrico e produção fragmentada. Os Estados Unidos enfrentam oscilações de competitividade em algumas áreas. Quem pode responder a esse desafio? O Brasil”, afirmou.

      Ele reforçou que o país reúne condições únicas para expandir sua produção sustentável. “O Brasil tem as maiores reservas hídricas do mundo, tem um fenômeno extraordinário, que são os rios voadores, e um teto retrátil para produzir com sustentabilidade”, disse, referindo-se à capacidade de adaptação climática do país.

      Além das mudanças estruturais, o economista citou fatores conjunturais que favorecem o Brasil no comércio global, como a guerra tarifária iniciada durante o governo de Donald Trump nos Estados Unidos. “Os chineses anunciaram retaliações às exportações americanas de soja, milho, frango e carne bovina. O único país do mundo que tem capacidade, seja em termos de velocidade ou de escala, para gerar esse efeito de substituição é o Brasil”, ressaltou.

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