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      Diretor e autor teatral, ator e apresentador

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      República Provisória das Bananas 3s4610

      Difícil entender a barafunda. Não é um golpe: a Constituição, os ritos, as leis. Não é um impeachment (ainda): a Constituição, os ritos, as leis. O que é então? A proclamação de "La República Provisória de Bananas Más Grande del Mundo". Um golpe, enfim 71z5s

      O presidente interino Michel Temer coordena a primeira reunião ministerial de seu governo, às 9h, no Palácio do Planalto (Foto: Aderbal Freire-Filho)

      Está bem, não é um golpe. Afinal, segundo o presidente interino, golpe seria convocar nova eleição. Então, se não houve eleição, não houve golpe. Também não é golpe porque aí estão os fatos: foram cumpridos os ritos processuais, o impeachment está previsto na Constituição, existiram fundamentos legais.

      Penso no historiador uruguaio Gerardo Caetano, citando o grande escritor Juan Carlos Onetti: "não há pior mentira do que citar os fatos sem sua alma".

      Nem é impeachment. Pode vir a ser, mas ainda não é. O que existe neste momento, segundo as leis, ritos etc., é uma autorização do Congresso para a abertura de um processo de impeachment. Em até 180 dias o processo será julgado pelo Senado, com os trabalhos comandados pelo presidente do Supremo Tribunal Federal. A presidente afasta-se, o governo interino é chefiado pelo vice.

      Os juristas divergem sobre as atribuições do vice durante a interinidade. Michel Temer comporta-se como presidente definitivo. Alguns dirão: o Brasil está numa situação de urgência e não pode esperar 180 dias para que sejam tomadas providências radicais.

      Mas e se o impeachment não vier a acontecer? Onde fica a urgência?

      A verdade é que o interesse de Temer, Eduardo Cunha e aliados nunca foi controlar a situação urgente de desemprego, inflação etc. Caso fosse, a solução não seria essa, que prevê até 180 dias de interinidade.

      O cineasta Jorge Furtado propôs algo mais simples: "que tal se (...) o Congresso votasse as leis que precisa votar e aprovasse as medidas necessárias para tirar o país da crise, a Polícia Federal e o Ministério Público investigassem todos os corruptos, de todos os partidos, (...) se a imprensa fizesse jornalismo? Que tal? Pirei? É absurdo demais"> if (googletag && googletag.apiReady) { googletag.cmd.push(() => { googletag.display(id); }); }

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