O que evitou uma piora na avaliação de Lula
Petistas acreditam na capacidade de reverter o quadro até o final do ano. Para isso, é preciso derrotar um vilão. Saiba qual
A estagnação na avaliação negativa do governo Lula que, segundo Pesquisa Quaest, está em 43%, frente a 26% da positiva, não surpreendeu petistas e o entorno do governo. O próprio Palácio do Planalto já trabalhava com a possibilidade de uma piora no cenário, mas o que se viu, hoje, é a neutralização dos números, por pior que sejam.
O levantamento mostra que o escândalo do INSS atrapalhou uma melhora na imagem do presidente, mas não gerou danos maiores, ainda que o caso tivesse potencial para isso. A maior parte dos entrevistados, 31%, atribui a Lula a culpa pelo furto aos aposentados, e somente 8% acreditam ser responsabilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro. Frente ao pior episódio para o Lula 3, foi a economia que freou o avanço da avaliação negativa. A pesquisa indica uma redução na percepção negativa sobre os preços, o que fez com que Lula preservasse os números da pesquisa ada e evitasse uma queda maior na popularidade. Perguntas sobre preço dos alimentos, combustíveis, conta de água e luz, poder de compra e qualidade de vida obtiveram respostas melhores do que no último levantamento, realizado em março. Ou seja, “é a economia, estúpido”.
Petistas acreditam na capacidade de reverter o quadro até o final do ano. Mas, para isso, item ser necessário uma mudança de rota, com mais entregas, mais diálogo e, principalmente, com medidas que impactem na redução dos juros - hoje, o maior vilão do governo na economia
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