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      Jeferson Miola

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      Israel supera Hitler com holocausto palestino

      "Não na proporção de cadáveres, mas na magnitude da crueldade, perversão e maldade", afirma Jeferson Miola

      Palestinos recebendo comida em uma cozinha solidária no norte de Gaza 14/05/2025 (Foto: Mahmoud Issa/Reuters)

      A ONU prevê que Israel deve consumar o assassinato de 14 mil bebês palestinos nas próximas 48 horas por desassistência médica, humanitária e inanição.

      Uma barbárie que envergonha a existência humana e desonra a humanidade.

      Israel supera Hitler com o holocausto do povo palestino. Não na proporção de cadáveres, mas na magnitude da crueldade, perversão e maldade, e da devastação total do território palestino.

      Desde a deflagração desta etapa radical do genocídio em Gaza em outubro de 2023, a máquina nazi-sionista chegou a ass a cifra até então impensável de uma criança palestina a cada nove minutos – quase sete por hora.

      Agora, neste momento da “solução final” para 14 mil bebês palestinos, Israel superará seu próprio desempenho macabro assassinando uma criança palestina a cada 12 segundos – 292 por hora.

      Israel esgotou nosso estoque de recursos retóricos e adjetivos para nomear o que está sendo feito com os palestinos. Transcende o que se imagina que de pior o ser humano é capaz de fazer e nos leva ao subsolo do abismo.

      Netanyahu é o veículo contemporâneo que libera a violência brutal intrínseca ao sionismo, essa ideologia colonial, racista, segregacionista e genocida.

      O Hamas e os reféns israelenses são meros pretextos do nazi-sionismo para avançar o aniquilamento do povo palestino e o roubo de suas terras.

      Israel mata palestinos indiscriminadamente. A quase totalidade das vítimas são bebês, crianças, mulheres e idosos.

      E Israel mata de todas as formas: por bombardeios, explosões, por fome; e, também, por medo, pânico e terror.

      Até mesmo em Israel vozes indignadas denunciam as atrocidades. O ex-vice-chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa, Yair Golan, é uma dessas vozes: “um país sensato não faz guerra contra civis, não mata bebês por atempo e não promove deslocamento em massa da população”.

      O horror na Terra.

      Israel dará um golpe de morte na ideia de humanidade se o mundo não se insurgir para deter urgentemente o holocausto palestino.

      A inércia mundial em relação ao martírio em Gaza é vergonhosa, e representa a falência da humanidade.

      O significado do que entendemos por ser humano desaparecerá em definitivo se o extermínio do povo palestino não for imediatamente contido. O que já aconteceu até aqui já é uma das manchas mais imundas da história humana.

      * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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