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      Jair de Souza

      Economista formado pela UFRJ, mestre em linguística também pela UFRJ

      244 artigos

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      Formas de lavar a cara da perversidade

      Há uma necessidade imperiosa de pintar a cara feia e monstruosa da maldade com a qual está associada com outras cores que a possam camuflar

      (Foto: Reprodução)

      Este novo vídeo de Mirko Casale, intitulado Yogui-Nazis em sua versão original, nos expõe uma faceta da sociedade israelense que, de modo algo diferenciado, mas com propósitos e efeitos semelhantes, também está presente no Brasil.

      O certo é que, por mais perversa que uma sociedade seja induzida a se tornar, esta perversidade jamais pode ser itida sem subterfúgios pela ampla maioria de seus integrantes. Por isso, há uma necessidade imperiosa de pintar a cara feia e monstruosa da maldade com a qual está associada com outras cores que a possam camuflar.

      Muitas vezes, tal exigência não se deve sequer a pressões em tal sentido advindas do mundo exterior, senão que de uma impossibilidade própria de itir-se e aceitar-se com o perfil maligno que ninguém conseguiria deixar de reconhecer. Assim, a construção mental do autoengano a a ser um instrumento indispensável para a sobrevivência moral de várias pessoas que têm plena consciência da maldade com a qual estão vinculadas.

      Aqui no Brasil este fenômeno tem ocorrido com muita frequência dentro do campo institucional do chamado neo-evangelismo, principalmente em sua ramificação neopentecostal. Como a figura de Jesus é quase que universalmente reconhecida como um símbolo da bondade, da justiça e da solidariedade, certos empresários situados na extrema direita de nosso campo político, pessoas de propósitos diametralmente opostos a tudo o que Jesus possa inspirar, vêm se dedicando a manipular seu nome no intuito de se autoprotegerem de um sentimento de certeza de estarem atuando no campo da maldade.

      Na sociedade israelense, os adeptos do sionismo apelam a outros instrumentos que também estão nitidamente relacionados com a paz, a tolerância e o amor, para darem autoproteção a seu abominável comportamento de sustentar e fomentar o mais horrendo genocídio desde aquele comandado por Adolf Hitler no século ado.

      É nesta confluência de perversidade e autoengano que os sionistas cristãos e os sionistas israelenses se encontram, posto que os crimes dos de lá contra o povo palestino não poderiam ser cometidos sem a anuência e o apoio dos de cá.

      Em vista disto, o vídeo citado no início é de grande relevância para ajudar-nos a entender esta questão. Espero que todos possam ver, refletir e debater sobre o conteúdo do vídeo, que se encontra disponível em: https://www.dailymotion.com/video/x9kz57e

      * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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