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      Paulo Henrique Arantes

      Jornalista há quase quatro décadas, é autor de “Retratos da Destruição: Flashes dos Anos em que Jair Bolsonaro Tentou Acabar com o Brasil”. https://noticiariocomentado.com/

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      Aplausos à cassação de Rubinho Nunes

      Rubinho Nunes e seus pares respiram ódio ao humanismo e a qualquer ação na direção da justiça social e da igualdade

      Rubinho Nunes (Foto: Mônica Alves/Flickr/Câmara São Paulo)

      Já escrevemos aqui sobre Rubinho Nunes, vereador em São Paulo pelo União Brasil (seu sexto partido), ora cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral por disseminar fake news abjeta contra Guilherme Boulos na última eleição municipal. Como dizem os colegas da imprensa, “cabe recurso”.

      A trajetória do nobre edil teve como ponto alto o desejo de punir quem ousasse doar comida aos moradores de rua da cidade de São Paulo com multa de R$ 17 mil, isso em 2024, além de desencorajar ações humanitárias desse tipo mediante enfastiante burocracia.

      Como já perguntamos neste espaço, Rubinho odeia pobre? Parece que sim, pois tal sentimento é escancarado por sua fixação odiosa pelo padre Júlio Lancellotti.

      Rubinho, um reacionário cheirosinho, enxergava o padre Júlio como cabo eleitoral de Guilherme Boulos na eleição para prefeito da capital. Pensou que, destruindo a credibilidade das ações humanitárias pelo sacerdote geridas, roubaria eleitores de Boulos. Pode até ter dado algum resultado, a despeito da crueldade.

      O padre Júlio Lancellotti é mais que um exemplo de sacerdote cristão. É um modelo de ser humano, cuja prática de amor ao próximo independe de religiões, ou melhor: está acima delas.

      É natural que Rubinho Nunes - um dos fundadores do Movimento Brasil Livre, o MBL, aquele grupo de jovens reacionários - contraponha-se ao padre Júlio.

      Desde 2011, como aqui escrevemos há cerca de um ano, Rubinho demonstrou sua versatilidade política integrando nada menos que seis partidos: PR, MDB, Patriota, PSL, Podemos e União Brasil. Em 2016, protocolou o primeiro pedido de impeachment contra um ministro do Supremo Tribunal Federal, acusando Marco Aurélio Mello de agir de forma arbitrária ao determinar, mediante liminar, que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, colocasse em votação pedido de impeachment contra o presidente da República, Michel Temer. A coisa toda acabou engavetada.

      Em 2018, Lula, preso, teve seus benefícios de ex-presidente da República cortados pelo juiz federal Haroldo Nader, da 6ª Vara de Campinas, em decisão sobre ação popular liderada por Rubinho Nunes.

      Ainda em 2018, o jovem político reacionário de Vinhedo, junto com o inefável Kim Kataguiri, entrou com ação para impugnar a candidatura de Lula à Presidência da República com base na Lei da Ficha Limpa. A dupla do MBL foi vitoriosa no Tribunal Superior Eleitoral, como se sabe.

      Rubinho Nunes e seus pares respiram ódio ao humanismo e a qualquer ação na direção da justiça social e da igualdade. Sua cassação é alvissareira.

      * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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