A mídia brasileira esconde a China para servir à agenda imperialista
O desprezo some na genuflexão ao norte global com a vassalagem até de matérias sobre ruas nos EUA e a realeza britânica
Há apenas um ou outro correspondente fixo da mídia corporativa brasileira no maior parceiro comercial do país, a China.
E é uma vergonha.
Não há cobertura jornalística permanente sobre costumes, cultura, artes, tecnologia, religiosidade, a vida prosaica e real do país.
Não há matérias habituais capazes de criar identificação entre os dois povos porque a ponte é negada pela omissão da imprensa.
A lacuna assusta sobretudo nesses dias de acordos entre os países sem a dimensão devida ao brasileiro privado diariamente da informação e do conhecimento.
A ausência afasta, desinteressa, e produz um paradoxo vexaminoso ao jornalismo avesso a quem mais negocia com o Brasil.
O desprezo some na genuflexão ao norte global com a vassalagem até de matérias sobre ruas nos EUA e a realeza britânica.
Nas eleições estadunidenses, uma emissora de TV do Brasil bancou caravana para “conhecer” o eleitor do país estrangeiro e contou até com repórter ao lado de uma urna na rua - em desafio claro ao ridículo.
Nada justifica o desequilíbrio a não ser a subserviência ideológica a uma agenda colonizada pela viralatice histórica de endeusamento à propaganda ocidental.
Chega da estreiteza - mental, cultural e midiática.
O Brasil soberano, plural e livre para o mundo implora por novos horizontes - e o oriente soa convidativo à nossa grandeza.
Apesar da pequenez da mídia - a mordaça ideológica de uma elite do atraso.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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