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      Reunião de cúpula da Alba gera expectativa de maior unidade latino-americana

      Maduro enfatizou que a Aliançaé parte do novo mundo que está nascendo e da ordem mundial multipolar

      23ª cúpula da Alba (Foto: Prensa Latina )

      Prensa Latina - Os chefes de Estado e de Governo e representantes de delegações, reunidos nesta quarta-feira (24) em Caracas, capital venezuelana, adotaram uma série de decisões que levarão o mecanismo regional a uma nova etapa em seu funcionamento, com iniciativas inovadoras e o ressurgimento de outras que tiveram impacto entre seus povos.

      Na reunião, os comandantes Fidel Castro (1926-2016) e Hugo Chávez (1954-2013) foram evocados como criadores do ALBA-T, que era considerada uma Alternativa e agora se tornou uma Aliança com o objetivo de "construir a união de nossos povos", como disse o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

      A aliança ALBA-T está conectada com o novo mundo, com o novo poder que está surgindo e essa nova civilização, afirmou o governante bolivariano. Ele enfatizou que a Aliança pode se ver como parte dos países e regiões fundadoras do novo mundo que está nascendo e da ordem mundial, multipolar.

      Nessa visão para o mundo e para a região, os mandatários manifestaram solidariedade com Cuba pelo bloqueio que sofre há mais de seis décadas, com a Venezuela sitiada e sujeita a medidas coercitivas unilaterais, com a Nicarágua, o Haiti e a Palestina.

      Sobre este último Estado, foi aprovada uma declaração especial na qual os governantes exigiram uma solução justa e duradoura com a criação de dois Estados, com Jerusalém Oriental como sua capital, e garantindo o direito de retorno dos refugiados.

      Além disso, reiteraram o apelo à comunidade internacional para a imposição de um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza e para que se detenha o genocídio, os crimes de guerra e contra a humanidade contra sua população, o que viola os princípios e propósitos da Carta da ONU e do direito internacional.

      Também reafirmaram o apoio à imediata incorporação da Palestina como membro pleno das Nações Unidas, considerando-o um o justo e necessário que contribuirá para a proteção dos legítimos direitos do povo palestino.

      Os governantes instaram, ainda, a que se determine a responsabilidade do governo de Israel e daqueles que o apoiam nos crimes perpetrados contra o povo palestino, de acordo com o Direito Internacional.

      Por fim, concordaram em convidar de maneira especial a Palestina a participar da Cúpula pelos 20 anos da ALBA-T, prevista para acontecer em Havana, Cuba, em dezembro próximo.

      Os governantes latino-americanos e caribenhos reafirmaram na Declaração final da 23ª Cúpula de 22 pontos, o compromisso de fortalecer como mecanismo de união, diálogo e concertação política, sustentado nos princípios de solidariedade, justiça social, cooperação e complementaridade econômica.

      Manifestaram o compromisso com a defesa da soberania nacional sem interferências externas e rejeitaram, nesse sentido, os postulados da Doutrina Monroe que, após 200 anos, continuam sendo usados para justificar ações desestabilizadoras e intervencionistas na América Latina e no Caribe.

      O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, alertou que o imperialismo persiste em seu projeto de dominação "sobre nossas terras, financia e promove a violência, a desestabilização e os discursos de ódio".

      Ele chamou, nesse sentido, ao respeito e cumprimento dos postulados da proclamação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz.

      Outro aspecto destacado da reunião foi a aprovação da Agenda Estratégica ALBA 2030, para implementar a curto, médio e longo prazo, e que contempla sete linhas de ação.

      Este documento inclui a criação de uma agência de desenvolvimento e cooperação para captar recursos no mundo; estudar e aprovar o plano de relançamento do Petrocaribe na nova etapa; aprovação do plano ALBA-Alimentos; concluir com sucesso, e adotar o Tratado de Comércio dos Povos.

      Também inclui a criação de um programa especial compartilhado de desenvolvimento científico, cultural, comunicacional e acadêmico com a fundação da Universidade para os povos do ALBA; relançar o plano ALBA-Saúde e avançar na criação de uma agência para a mitigação da emergência climática.

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